sábado, 25 de maio de 2013

0 Novo delegado-geral quer criar Divisão de Homicídios no RN

Polícia

O novo delegado-geral da Polícia Civil do Rio Grande do Norte, Ricardo Sérgio de Oliveira, será empossado hoje. Em entrevista concedida ao Portal G1 na manhã de ontem, 23, adiantou que a criação da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) é a principal prioridade da Degepol. "O projeto já existe e está no Gabinete Civil do Governo do Estado. A meta é implementar a DHPP ainda neste ano, mas ainda não tenho condições de informar como será a estrutura, pois isso depende do orçamento existente", falou.

Segundo o novo chefe da Degepol, a DHPP funcionará em regime de plantão 24 horas e será responsável por investigar todos os assassinatos no Estado. "Será a primeira equipe de Polícia Civil a chegar aos locais de ocorrência de crimes de homicídio. Isso possibilita uma maior elucidação desses crimes", explicou. Já existem Divisões semelhantes em boa parte dos Estados brasileiros.

Ricardo Sérgio disse que outra prioridade é buscar investimentos continuados em inteligência. "A nossa inteligência é atuante, mas sempre pode ser melhorada. Para isso, vamos buscar recursos e trazer a inteligência para todas as delegacias do Estado", frisou.

Ele disse que pode rever a atuação da Corregedoria de Polícia, que no Rio Grande do Norte não tem poder de investigação. "Como já fui corregedor, sei das dificuldades. Mas isso pode ser revisto, desde que o regimento da Corregedoria seja alterado". Ricardo Sérgio adiantou que pretende, também, implementar a virtualização de inquéritos policiais e capacitar permanentemente os agentes, escrivães e delegados do Rio Grande do Norte.

Ele assegurou que o Núcleo de Custódia de Polícia Civil, desativado neste ano, não será reaberto. "Isso está fora de cogitação. Hoje temos, em todo o Rio Grande do Norte, 47 presos em delegacias. Estamos trabalhando para zerar esse número. Essa questão já está sendo vista pela Secretaria de Justiça e Cidadania, que é responsável pelos presos no Estado".

Ricardo Sérgio também acrescentou que, por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal, não tem como precisar quando haverá um novo concurso público para preenchimento de vagas existentes na Polícia Civil potiguar. "Ainda mais porque o concurso anterior ainda está vigorando. Ou seja, outras pessoas aprovadas nesse concurso podem ser nomeadas". (G1/RN).

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