domingo, 30 de junho de 2013

0 Eleitores do Nordeste, mais velhos, menos instruídos, pobres e do interior sustentam Dilma Rousseff

Marina Silva já está à frente no Sudeste e entre jovens



Quando se faz um recorte na taxa de intenção de voto de Dilma Rousseff para presidente (29% a 30%, segundo o Datafolha), nota-se que a presidente se sustenta com base em eleitores do Nordeste, mais velhos, menos instruídos e os que vivem no interior.

O cenário ainda mais provável para a sucessão de 2014 inclui Dilma, Marina Silva (Rede), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). Eles pontuam 30%, 23%, 17% e 7%, respectivamente.

Mas veja o que acontece com os 30% Dilma Rousseff quando se estratifica o resultado:



- Região: a presidente tem 45% no Nordeste contra apenas 22% no Sudeste, 27% no Sul e 28% no Norte/Centro-Oeste;

- Natureza do município: Dilma tem 24% em capitais e regiões metropolitanas e 34% em cidades do interior;

- Idade: a petista tem 33% entre os eleitores de 60 anos ou mais e 27% na faixa de 16 a 24 anos;

- Escolaridade: Dilma tem 38% dos votos dos eleitores com ensino fundamental, mas só 19% daqueles que têm curso superior;

- Renda familiar mensal: a presidente recebe o apoio de 36% da faixa até 2 salários mínimos e 19% no grupo que ganha mais de 10 salários mínimos.



O que tudo isso significa? Que o voto de Dilma Rousseff é bem menos homogêneo do que foi em levantamentos passados. E que os apoios estão no estrato do eleitorado que até hoje mais se beneficiou das políticas sociais petistas.

Nesse cenário (a petista contra Marina, Aécio e Campos), Dilma Rousseff já perde numericamente para Marina Silva no Sudeste (24% a 22%) e no Norte/Centro-Oeste (30% a 28%). A diferença percentual nesses casos está dentro da margem de erro, mas ainda assim é um sinal inédito para a presidente no atual ciclo eleitoral.

Entre os jovens de 16 a 24 anos, Marina Silva tem 31% contra 27% de Dilma.

No caso dos eleitores com nível superior, a diferença é grande: Marina vaia 33% contra apenas 19% de Dilma.

Eis as tabelas do Datafolha com todos esses dados (clique nas imagens para ampliar) apurados no levantamento de 27 e 28 de junho, com 4.717 pessoas em 196 cidades país (e margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos):




Fonte: Blog do FERNANDO RODRIGUES

quinta-feira, 27 de junho de 2013

0 Lições de junho ou quem não chora não mama

Na história do Brasil, nenhum progresso caiu do céu; todos foram conquistados

A lição mais contundente das mobilizações populares de junho de 2013 reafirma o que ensinam os balanços sinceros da história: nenhum progresso no Brasil cai do céu, mas é conquistado.

Foi assim com a Abolição, a legislação trabalhista e a democracia. Enquanto se esperou que os de cima presenteassem, nada aconteceu. Quando os de baixo foram à luta buscar, arrancaram o que se dizia impossível.

Os prefeitos não asseguravam ser impossível reduzir as tarifas de ônibus, metrô, barcas e trens? Pois se viram obrigados a revogar os aumentos.

Os chefes do Executivo de Rio e São Paulo se opunham às CPIs para investigar a bandalheira no setor, mas elas saíram.

Em São Paulo, cancelou-se o reajuste dos pedágios.

Por todos os cantos, foram congelados os preços das passagens de ônibus intermunicipais e interestaduais.

A presidente da República correu para anunciar um pacote de R$ 50 bilhões para o transporte público.

Além de, com o plebiscito, sugerir a ampliação da participação dos eleitores nas reformas reivindicadas no asfalto, inclusive pelo pessoal do morro.

O Supremo Tribunal Federal, enfim, mandou prender um deputado acusado de gatunagem.

O Senado, que se sentava em cima da proposta de tipificar a corrupção como crime hediondo, mexeu-se.

Na Câmara, assistiu-se ao passo adiante para acabar com o voto secreto em processos de cassação de mandato.

A Casa sepultou a PEC 37, aspiração dos protestos.

E aprovou a destinação de 75% dos royalties do petróleo para a educação e 25% para a saúde.

O próximo capítulo será a derrota da “cura gay”.

Se não fossem as passeatas, as PMs poderiam ter reeditado todos os dias o massacre perpetrado pela corporação paulista na quinta-feira retrasada. Ainda há abusos contra manifestantes pacíficos, mas poderia ser muito pior (outra coisa é o dever legal e legítimo de se defender de vândalos e proteger o patrimônio público).

Talvez nenhum feito tenha sido tão impactante como ver o Congresso trabalhar em dia de jogo da seleção.

As jornadas de junho foram tão pujantes que até a equipe do Felipão começou a jogar melhor. Será que as ruas não influenciaram o time em campo?


Fonte: Blog do Mário Magalhães

terça-feira, 25 de junho de 2013

0 Abençoada por Deus com belezas naturais, São Cristóvão sofre com o abandono dos governantes

 

Afirmo sem medo de errar, que a praia da Comunidade de São Cristóvão é a mais charmosa do extenso litoral de Areia Branca e uma das mais belas do Rio Grande do Norte e Brasil.

Suas características simples de um povoado de pescadores artesanais, contrasta com sua enorme vocação natural para o turismo. Com a recente instalação de parques de energia eólica, para aproveitar o enorme potencial de seus ventos, a sua paisagem ficou mais pujante, futurista. 


Suas praias são frequentadas por muitos banhistas que vêm apreciar o maravilhoso pescado servido a beira-mar, além dos que adoram surfar as suas ondas. 

Mas esse verdadeiro paraíso na terra, também tem problemas sérios e graves por falta de atenção e cuidados por parte dos governantes. Falta de infra-estrutura para receber os visitantes é gritante, desde o acesso ruim, até a constante falta de água e energia. O pequeno comércio local não tem apoio algum para se adequar as necessidades básicas de um bom atendimento ao turista, bem como não há incentivos pra a produção e venda de artesanatos. 

As belezas naturais são maravilhosas, e o turista acaba minimizando esses problemas e aproveitando ao máximo a sua estada, contudo, os moradores locais sabem muito bem da triste realidade que vivem no dia a dia e a precariedade dos pouquíssimos serviços públicos existentes na comunidade.
 

 


Cemitério sem conservação e portão de acesso quebrado, praça com obras paralisadas desde meados do ano de 2012, quadra de esportes sem luz e em péssimo estado de conservação, o que não permite a pratica de nenhum esporte, são alguns dos inúmeros problemas da comunidade de São Cristóvão. 


Educação

Em conversa com os alguns moradores, fui informado que a única creche da comunidade teve as suas atividades encerradas esse ano e que apenas alunos na fase de alfabetização estudam lá, os demais tem que se deslocarem até as escolas da cidade para estudar e que os ônibus que transportam os mesmos, além do péssimo estado de conservação, ainda trafegam lotados e com muitos alunos em pé. 


Água

No bairro do Cacau só tem água dia sim, dia não e os moradores tem que desembolsar R$ 10,00 se quiserem água para as suas necessidades básicas, como banho e fazer as refeições. 


Segurança

Um grupo de mães, relatou que muitos jovens ou estão na igreja ou estão nas drogas e isso tem feito aumentar a violência na comunidade e que até o carro de verdura foi assaltado, além de tiroteio na praia nos finais de semana. 


Nota do Blog:

Costumo dizer que Deus fez a parte Dele de forma perfeita e caprichou nas prais de São Cristóvão, mas em compensação, os gestores públicos deixam a desejar e muito no que tange a sua parte e responsabilidades. Já passou da hora da administração "Viva o Progresso" de Luana Bruno (PMDB) dizer pra que veio e dar as respostas que essa comunidade da zona rural de Areia Branca merece. 

0 Pressionados por protestos, deputados arquivam PEC 37 por ampla maioria


Os deputados federais derrubaram na noite desta terça-feira (25), em decisão quase unânime, o Projeto de Emenda Constitucional número 37/2011, conhecido como PEC 37, de autoria do deputado federal e delegado Lourival Mendes (PT do B - MA). A matéria era uma das propostas polêmicas em tramitação no Congresso Nacional que estavam na mira de protestos na onda de manifestações pelo Brasil.

Conhecida também como "PEC da Impunidade", a medida retiraria o poder de investigação dos MPEs (Ministérios Públicos estaduais) e do MPU (Ministério Público da União). Bancadas inteiras de partidos como PT, PPS, PTB, PSDB e PSDB votaram pela rejeição da PEC.

A votação foi acompanhada por promotores de Justiça presentes às galerias da Câmara com gritos de "rejeita!" aos parlamentares.

Durante os debates relativos à votação da PEC, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), destacou que a proposta foi pautada em plenário por acordo fechado entre todos os líderes partidários. "A PEC está sendo votada por decisão unânime de todos os líderes, foi decidido por todos os líderes, que poderiam ter optado por adiar, mas decidiram votar esta noite e assim está acontecendo", declarou.

A manifestação foi uma resposta ao líder do PSOL, deputado Ivan Valente (SP), que havia dito anteriormente que "a maioria dos deputados era a favor da PEC, tanto que ela foi aprovada [em sua admissibilidade] pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania" e que havia sido o "clamor das ruas" que fez com que o tema fosse pautado pelo Plenário. Ele anunciou que os três deputados do partido votarão contra a PEC.

O líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado (GO), argumentou na mesma linha do presidente e disse que todos os líderes partidários foram "sensíveis à argumentação" e puderam "ponderar com suas bancadas, mostrar a necessidade da rejeição da PEC, sem ter que crucificar quem quer que seja, sem ter que denegrir a trajetória de nenhum parlamentar".

O que é a PEC 37

Como projeto de emenda constitucional, seu objetivo era alterar a Constituição. Caso isso aconteça, com a inclusão de um parágrafo ao artigo 144 da Carta, a PEC 37, em nível nacional, impediria investigações por parte do MPU e de todas as suas divisões administrativas, como o Ministério Público Federal (MPF), o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Ministério Público Militar (MPM).

Entre as investigações que sairiam da alçada dos MPs estão as que se referem a desvio de verbas, crime organizado, abusos cometidos por agentes dos Estados e violações de direitos humanos.

De acordo com o trecho que se pretende incluir na Constitui, "a apuração das infrações penais de que tratam os parágrafos 1º e 4º deste artigo (144), incumbem privativamente às polícias federal e civis dos Estados e do Distrito Federal, respectivamente".

Em resumo, se a PEC 37 for aprovada, somente as polícias poderão fazer investigação criminal. Como todas as propostas de emenda à Constituição, para entrar em vigor, a PEC 37 precisa ser aprovada em dois turnos, tanto na Câmara quanto no Senado. Nas duas casas é exigida a aprovação por no mínimo 3/5 do total de membros - 308 votos na Câmara e 49 no Senado.

Cenário atual

A legislação brasileira confere à polícia a tarefa de apurar infrações penais, mas em momento nenhum afirma que essa atribuição é exclusiva da categoria policial. No caso do Ministério Público, a Constituição não lhe dá explicitamente essa prerrogativa, mas tampouco lhe proíbe. É nesse vácuo da legislação que defensores da PEC 37 tentam agora agir.

Os MPs fazem suas próprias investigações desde 2007, amparados em uma resolução do Conselho Nacional do Ministério Público. Desde então, a investigação criminal deixou de ser feita exclusivamente pela polícia, e os procuradores do MPU passaram também a se dedicar ao combate a corrupção, uma atribuição até então exclusiva da Polícia Federal.

Quem defende a PEC 37

Os deputados e criminalistas que são favoráveis à aprovação do projeto defendem que, além da investigação criminal não estar elencada na Constituição como competência do Ministério Publico, a investigação feita pelos órgãos ministeriais acabaria fazendo com que diversos processos fossem depois questionados nos tribunais superiores.

Os questionamentos se apoiam na justificativa de que os processos estariam viciados, já que a investigação estaria sendo conduzida por um órgão que é parte na ação e, por isso, teria interesse no seu desfecho.

O grupo mais expressivo dos defensores da PEC 37 é o Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Além dele existem diversas entidade ligadas a delegados de polícia. São entidades locais, porém a mais expressiva e em nível nacional é a Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol)

Quem é contra a PEC 37

Os Ministérios Públicos ganharam o apoio de diversas organizações para lançar a campanha "Brasil contra a impunidade", acusando a proposta de beneficiar criminosos.

Utilizando dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), os contrários à PEC 37 alegam que apenas 11% das ocorrências sobre crimes comuns são convertidos em investigações policiais, e, no caso dos homicídios, somente 8% são apurados.

Ao mesmo tempo, apontam que graças ao trabalho do Ministério Público Federal foram propostas 15 mil ações penais entre 2010 e 2013. Se tais casos fossem repassados à Polícia Federal, os crimes poderiam não ser julgados. Eles acabariam prescritos caso as investigações não se concluíssem a tempo.

Estão contra a aprovação a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), o Conselho Nacional de Procuradores-Gerais (CNPG), a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), a Associação Nacional do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (AMPDFT), a Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT) e a Associação Nacional do Ministério Público Militar (ANMPM).


    MAPA DOS PROTESTOS



    * Com reportagem de Rogério Barbosa

    Fonte: UOL

    segunda-feira, 24 de junho de 2013

    1 Protestos em Areia Branca transcorreram em clima pacífico

    Com palavras de ordem pedindo o fim da corrupção e outros temas, manifestantes percorram várias ruas da cidade


    Sábado, 22 o Movimento do Dia do Basta voltou as ruas de Areia Branca para promover o 3º protesto na cidade. 

    Com palavras de ordem pedindo o fim da corrupção no Brasil, além da não aprovação da PEC-37,  que retira os poderes do Ministério Público e da Polícia Federal de investigar crimes praticados pela classe política, o grupo percorreu várias ruas de Areia Branca. 

    Os cartazes traziam reivindicações das mais variadas, como: saúde pública de qualidade tipo copa do mundo, mais educação, valorização da cultura, do esporte, etc.


    A polícia militar acompanhou todo o protesto, que transcorreu no maior clima de paz e de forma pacífica, inclusive coma a entrega de flores por  parte da polícia aos líderes do movimento. A prefeitura da cidade, temendo algum ato de hostilidade como depredação do patrimônio público, colocou guardas municipais na frente do paço municipal, o que foi totalmente ignorado pelos manifestantes. 



    Devido a jogo da seleção brasileira no sábado, ocorrido praticamente no mesmo horário do protesto, o público que compareceu era pequeno, mas nem por isso, menos representativo. A juventude deu o seu recado e promete voltar as ruas da cidade ainda essa semana pra dar continuidade aos protestos, sintonizado com as manifestações que ocorrem por todo o país e tratando de temas da cidade de Areia Branca, como o caos na saúde pública e a falta de segurança, além de outros temas. 


    O movimento do Dia do Basta conclama a toda a sociedade areia-branquense a se juntarem aos protestos e contribuírem para um futuro melhor para o povo brasileiro e por uma Areia Branca  melhor para seu povo, como dizia um cartaz levado por uma criança: "MEU FUTURO AGRADECE À SUA LUTA!"

    #VemPraRuaAB

    0 Entidades do Ministério Público e dos policiais federais unem-se pela rejeição da PEC 37

    Da Agência Brasil

    Brasília – Dirigentes de entidades representativas dos policiais federais e do Ministério Público Federal criticaram hoje (24) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37, por considerarem que ela não ajuda em nada nas investigações. A PEC 37 é defendida pelos delegados “que não investigam”, dizem os críticos da proposta.

    “Estamos aqui para marcar, mais uma vez, a posição de parceria [entre a policiais federais e representantes do Ministério Público] de repúdio à PEC 37. Ela não agrega nenhuma vantagem à investigação criminal e em nada beneficia a população e não melhora em nada a percepção criminal”, disse o presidente do Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal, Flávio Werneck.

    Diferentemente dos delegados da Polícia Federal que defendem a proposta, os agentes da corporação consideram a PEC prejudicial às investigações e ao país. “Essa PEC é nefasta à democracia plena do país. Ela subordina as investigações ao Executivo federal e aos executivos estaduais, na medida em que a Polícia Civil é subordinada aos governos estaduais e a Federal à União”, ressaltou Werneck.

    Para o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais, Jones Borges Leal, a sociedade só perde com a aprovação da proposta. “Seria um absurdo perdermos o poder de investigação do Ministério Público Federal”, disse Leal. Segundo ele, a federação fez uma enquete com todos os sindicalizados, cerca de 15 mil, e 99% rejeitaram a proposta. “Os delegados estão brigando por uma coisa que eles não fazem, que é investigar. Quem investiga é o policial, o escrivão e papiloscopista”, enfatizou Leal.

    O presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República, Alexandre Camanho, lembrou que as manifestações populares das últimas semanas demonstraram contrariedade com a possibilidade de aprovação da PEC 37. “O povo fez o funeral da PEC com as manifestações. Agora, queremos que a Câmara sepulte de vez a proposta. O MP está dizendo que não concorda com a PEC.”

    A votação da proposta na Câmara dos Deputados estava prevista para o próximo dia 26, mas, como não houve acordo entre defensores e os críticos da proposta, o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), adiou a votação.

    Na entrevista coletiva que concederam hoje, dirigentes de entidades dos policiais federais e do Ministério Público defenderam a votação e a rejeição imediatas da PEC 37 pelos deputados.

    0 Dilma anuncia plebiscito por reforma política e novo pacto com 5 itens

    Fernanda Calgaro e Marina Motomura
    Do UOL, em Brasília

    Dilma Rousseff recebeu nessa segunda-feira, 24 no Palácio do Planalto, integrantes do MPL (Movimento Passe Livre) de SP

    Em reunião com prefeitos e governadores das 27 unidades federativas, a presidente Dilma Rousseff anunciou nesta segunda-feira (24), no Palácio do Planalto, em Brasília, que irá pedir um plebiscito popular convocando uma reforma política no país.

    Ela anunciou um novo pacto com cinco itens. São eles:

    1- pacto por responsabilidade fiscal nos governos federal, estaduais e municipais;

    2 - pacto por reforma política, incluindo um plebiscito popular sobre o assunto e a inclusão da corrupção como crime hediondo;

    3 - pacto pela saúde: "importação" de médicos estrangeiros para trabalhar nas zonas interioranas do país. A presidente anunciou ainda novas vagas de graduação em cursos de medicina e novas vagas de residência médica;

    4 - pacto no transporte público: a presidente afirmou que o país precisa dar um "salto de qualidade no transporte públicos nas grandes cidades", com mais metrôs, VLTs e corredores de ônibus;

    5 - pacto na educação pública: pediu mais recursos para a educação. A presidente voltou a falar que é necessário que o Congresso aprove a destinação de 100% dos recursos dos royalties do petróleo para a educação.

    A presidente voltou a comentar a onda de manifestações que ocorre no país há duas semanas. "É preciso saber escutar as vozes das ruas. É preciso que todos, sem exceção, entendam esse sinais com humildade", disse aos governadores e prefeitos.

    Em vários atos pelo país, os manifestantes têm afirmado que não se sentem representados por nenhum partido político e chegaram a hostilizar integrantes de legendas partidárias que participam das manifestações. "O povo, unido, não precisa de partido!" e "Sem partido, sem partido" foram gritos de guerra comuns nos protestos pelo país.

    Após os anúncios, a presidente começou, de fato, a reunião com os 27 governadores e 26 prefeitos das capitais.

    Fonte: UOL

    domingo, 23 de junho de 2013

    0 Gêmeos de 2 anos morrem afogados após queda em piscina

    São Vicente


    De A Tribuna On-line

    Duas crianças morreram afogadas na tarde deste domingo, em São Vicente. Os dois meninos, que eram gêmeos e tinham 2 anos e 8 meses de idade, caíram na piscina da casa onde moravam, no Bairro Beira-Mar. Distraídos, os pais das crianças não teriam visto a queda.

    O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado por vizinhos, que relataram à corporação o incidente. Ao chegar no local, a equipe constatou que os dois meninos já haviam sido removidos de dentro da piscina. As crianças foram encaminhadas ainda com vida ao Hospital Municipal de São Vicente (antigo Crei).

    Conforme informações divulgadas pela assessoria de imprensa da Prefeitura de São Vicente, na noite de domingo, os dois meninos foram levados com vida ao hospital, onde todos os procedimentos para reanimá-los foram aplicados. Contudo, as crianças não resistiram e tiveram parada cardiorrespiratória. O óbito foi constatado às 18h36.

    Ainda segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, em estado de choque com o acidente, a mãe das crianças precisou ser medicada. 

    Até as 21h50, os corpos das crianças permaneciam no Hospital Municipal de São Vicente. De lá, seguirão para o Instituto Médico Legal (IML) de Santos.

    O caso será registrado no 1º DP de São Vicente.

    0 Henrique Alves marca votação da PEC 37: ‘A Câmara tem de ouvir ruas e mostrar sua cara’


    O presidente Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), decidiu levar a voto no dia 3 de julho a polêmica PEC 37. “A Casa tem que ouvir o que as ruas estão dizendo e se conectar com elas”, disse o deputado ao blog na noite passada. “A Câmara tem que mostrar o quer quer, tem que mostrar a sua cara. E a maneira de fazer isso é votando.”

    A PEC 37 é aquela proposta de emenda à Constituição que confere às polícias federal e civil o monopólio das investigações criminais. Se aprovada, vai retirar do Ministério Público a prerrogativa de realizar investigações próprias, como faz hoje. Embora o tema seja árido, acabou virando um dos motes dos protestos que enchem as ruas do país há duas semanas.

    Alheios à terminologia do parlamentês e do juridiquês, dois idiomas complicados, os manifestantes cuidaram de simplificar o trololó de Brasília. No meio-fio, ficou entendido que, com a PEC 37, haverá menos investigação. E as ruas informam que preferem manter o Ministério Público no jogo, para que haja mais investigação.

    Antes da explosão do asfalto, previa-se que a PEC 37 seria aprovada na Câmara com facilidade. E agora? “Sinto uma tendência de mudança”, afirma Henrique Alves, com a experiência de quem frequenta a Câmara há 42 anos. “Essas manifestações revelaram em todas as cidades uma rejeição muito grande à PEC. Mesmo parlamentares que assinaram a emenda, para permitir que ela tramitasse, hoje nos procuram com outra conversa.”

    O presidente da Câmara declara que “gostaria muito que delegados e procuradores chegassem a um acordo.” Admite, porém, que o grupo formado com o propósito de “harmonizar” os interesses das duas corporações dificilmente produzirá uma contraproposta consensual. “O ideal seria que não houvesse nem derrotados nem vencedores. Mas, se não houver acordo, vamos para o voto.”

    Henrique Alves conta que o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) lhe telefonou na sexta-feira. Disse-lhe que vai se reunir separadamente com delegados e procuradores neste início de semana. “Depois, faremos uma reunião com todos, provavelmente na quarta”, afirmou o presidente da Câmara. “É um último esforço que estamos realizando, até para evitar que a parte eventualmente perdedora recorra ao Judiciário.”

    Inicialmente, pretendia-se votar a PEC 37 na próxima quarta-feira (26). Na semana passada, o vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR) dissera que a apreciação da emenda poderia ser adiada para o segundo semestre. Disse isso no exercício da presidência da Casa. Porém, de volta de uma viagem à Rússia, Henrique Alves descartou essa hipótese. Topou adiar votação apenas para 3 de julho.


     No final das contas, Henrique Alves achou boa a protelação. Nesta terça (25), festeja-se no Nordeste o Dia de São João. Os festejos juninos vão até o próximo domingo (30), Dia de São Pedro. Nesse período do ano, o quórum no Congresso costuma ser baixo. O que impediria a Câmara de “mostrar a sua cara”.

    Fonte: Blog do Josias

    sábado, 22 de junho de 2013

    0 Apoio de brasileiros aos protestos é de 75%, diz Ibope

    Manifestante abraça policial durante ato em Salvador, na tarde deste sábado. Durante a noite, houve confronto e policiais militares jogaram bombas de gás lacrimogêneo contra um grupo menor de manifestantes Valter Pontes/Reuters

    Setenta e cinco por cento dos brasileiros apoiam as manifestações por melhores serviços públicos que há duas semanas sacodem o país, segundo uma pesquisa do Ibope cujos resultados foram divulgados na última edição da revista "Época", que começou a circular este sábado.

    Apesar do elevado apoio, apenas 6% disseram ter ido às manifestações e apenas 35% dos que não foram tiveram a intenção de fazê-lo.

    Apenas a metade dos brasileiros que apoia os protestos considera que os mesmos provocarão mudanças, segundo a pesquisa que entrevistou 1.008 pessoas em 79 municípios entre 16 e 20 de junho.

    Os protestos se multiplicaram apesar de, segundo a pesquisa, 71% dos brasileiros dizerem estar satisfeitos com sua vida atual e 43% terem expectativas positivas sobre o futuro do país.

    Entre as pessoas que apoiam os protestos, 69% estão satisfeitas com sua vida e 39% acreditam em um futuro melhor para o país.

    Em relação ao motivo dos protestos, 77% citaram o transporte público deficiente, 47% a insatisfação com os políticos, 32% a corrupção, 31% deficiências na educação e na saúde, e 18% a inflação.

    Interrogados sobre os principais problemas do país, 78% citaram a saúde, 55% a segurança pública, 52% a educação, 26% as drogas, 17% a corrupção e 11% a miséria.

    As manifestações prosseguiram este sábado, embora com menos intensidade, apesar da proposta de diálogo que a presidente Dilma Rousseff estendeu na véspera aos manifestantes.
    Os protestos começaram na semana passada em São Paulo, exclusivamente contra a alta das tarifas de transporte público, mas ganharam outras reivindicações, como maiores investimentos na saúde e na educação pública, e críticas contra a corrupção e as despesas do Governo para organizar eventos como a Copa do Mundo de 2014.

    Nem o pronunciamento da presidente, no qual ela propôs um pacto nacional para melhorar os serviços públicos, nem a redução das tarifas de transporte público nas maiores cidades, que era a reivindicação inicial dos manifestantes, convenceram os brasileiros de parar com suas manifestações.

    Apesar de perderam intensidade desde quinta-feira, quando cerca de 1,2 milhão de brasileiros saíram às ruas em uma centena de cidades, os protestos prosseguiram hoje em cerca de 20 municípios.

     Fonte: UOL

    0 Giro de notícias da terra do tem, mas tá faltando...

    • Faltando seringa 


      O Atendimento no posto de saúde Celso Dantas do bairro São João em Areia Branca/RN foi interrompido essa semana por falta de seringa. A incompetência e descaso com a saúde da cidade é gritante.

      Faltando água

      Alegando que a praia do paraíso em Areia Branca/RN só tem "turistas", a administração "Viva o Progresso" cortou o fornecimento de água da comunidade. Agora os moradores terão que comprar água. 

      Existem muitas famílias que moram na localidade e necessitam desse serviço básico, que é a água. Mas uma vez a administração erra e prejudica a população. Mesmo que só tivessem turistas por lá, o que não é verdade, a medida seria equivoca. Em qualquer cidade do mundo civilizado, os governos buscam  oferecer serviços e infra estrutura para os turistas. Mas uma vez, Areia Branca segue na contra mão do desenvolvimento e dar as costas ao progresso, 

    sexta-feira, 21 de junho de 2013

    0 Justiça eleitoral cassa de novo mandato de Claudia Regina e do vice Wellington

    Prefeita e vice-prefeito são cassados novamente em Mossoró


    Em sentença dada agora a pouco, o juiz José Herval de Sampaio Júnior, da 33ª Zona Eleitoral de Mossoró, decretou a cassação do mandato da prefeita Claudia Regina (DEM) e do vice-prefeito Wellington Filho (PMDB)

    Veja aqui: http://www.tse.jus.br/sadJudSadpPush/ExibirPartesProcessoZona.do

    O magistrado acatou denúncia feita pela coligação "Frente Popular Mossoró mais Feliz", encabeçada pela Deputada Estadual Larissa Rosado (PSB) e Josivan Barbosa de Menezes (PT) que perdeu as eleições e foram também condenados recentemente pelo mesmo juiz com perca dos direitos políticos por oito anos.

    Novas eleições deverão ser realizadas em Mossoró, uma vez que a prefeita Claudia Regina obteve mais de 50% dos votos válidos, diz José Herval na sentença.

    Vale salientar que a sentença não é definitiva, e a assessoria jurídica da prefeita de Mossoró recorrerá da decisão de primeira instância ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RN).


    quinta-feira, 20 de junho de 2013

    0 Protestos em Natal começou pacífico, mas no final registrou atos de vandalismos

    Foto: Cid Bezerra Neto

    O protesto convocado mais uma vez pelo movimento Revolta do Busão começou pacífico em Natal, inclusive com a participação de famílias e no final atingiu momentos de tensão e vandalismo quando a marcha chegou ao shopping Midway Mall, por volta das 18h30. Lá, um pequeno grupo de manifestantes, promoveu quebra-quebra no patrimônio público e privado.

    Foto: Cid Bezerra Neto

    Os primeiros alvos foram o colégio Contemporâneo e a lanchonete Habibs. O primeiro teve parte do portão arrancado e o segundo uma das vidraças quebradas. Em frente ao maior shopping da capital potiguar, um grupo quebrou a entrada da Bernardo Vieira e ameaçou invadir o estabelecimento.

    Depois, os manifestantes marcharam em direção a avenida Prudente de Morais. No trajeto, depredaram uma parada de ônibus, queimaram pneus e ainda danificaram um dos vidros do carro de reportagem da Band Natal, que depois acabou virado. Depois, quebraram as vidraças do Banco do Brasil e da Caixa.

    Foto: Joana Lima

    Mais cedo, o dirigente do PSTU, Dário Barbosa foi agredido. Ele portava uma bandeira do partido, o que foi reprimido pelos manifestantes. A vereadora Amanda Gurgel, a mais votada da história da capital, foi vaiada.

    Segundo a Polícia Rodoviária Federal, cerca de 25 mil participaram dos protestos. Vários temas foram abordados. Combate a corrupção, cura gay, segurança, saúde, gastos da Copa, entre outros assuntos, foram alvos do protesto.



    Fotos: Cid Bezerra Neto

    Ao longo da marcha, os ativistas exibiam bandeiras do Brasil, entoava cânticos e pediam para que se evitassem atos de vandalismo.

    Foto: Cid Bezerra Neto

    0 Movimento Pau de Arara faz mais um protesto na cidade de Mossoró

    Edinaldo Moreno/Da redação
    Na tarde desta quarta-feira, 20, ocorreu o mais um protesto denominado Pau de Arara, no Centro da cidade. Muitos estudantes estiveram na Praça do Pax concentrados para reivindicar as propostas do grupo.

    Foto: Gildo Bento
      
    Manifestantes concentrados na Praça do Pax, centro da cidade

    Segundo o presidente do DCE/UERN, Max Medeiros a principal proposta do grupo é a implementação imediata do plano de mobilidade urbana que foi um documento entregue a prefeitura no ano de 2010.

    O movimento pretende que com este protesto a prefeitura se sensibilize para com as propostas dos estudantes e diminuía os problemas enfrentados pelos estudantes para se deslocarem para as universidades aqui no município.

    A garantia da meia entrada, a cultura mossoroense, garantia de transporte público e outros pontos são os destaques da propostas reivindicadas pelo movimento que estão disponíveis no site.
     Foto: Gildo Bento

    Várias faixas de protestos foram expostas no movimento

    A expectativa para esse movimento desta tarde é melhor do que a outra movimentação, de acordo com Max Medeiros, espera-se algo de 3 mil pessoas para este movimento.

    Algumas instituições de ensino e da sociedade participaram desta mobilização. Uma delas foi a Marcha das Mulheres. Gabriele Sousa explicou a reportagem que para as mulheres é mais difícil, principalmente nas paradas de ônibus. Ela se sente com medo, pois várias estudantes são prejudicadas por não ter condições de uma melhoria pública.

    Surgiu a informação na mobilização dita em alto e bom som, para todos que pudessem ouvir, que uma empresa de ônibus que atua na cidade teria boicotado os alunos do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN). Segundo muitos alunos da instituição, eles estavam na parada de ônibus e três veículos da empresa não pararam para os alunos.

    Além disso, outros alunos do IFRN explicaram quando os motoristas viam os alunos com os cartazes faziam o sinal de negativo para eles. Segundo um dos reclamantes, cerca de 100 alunos estavam na parada para irem ao Centro para a mobilização.

    Na hora da saída dos estudantes na passeata que foi para Alto de São Manoel percorrendo diversas ruas até o Memorial da Resistência. No momento da saída, ocasionou congestionamento em algumas ruas próximas a praça.

    Fonte: Jornal de Fato

     

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