sexta-feira, 27 de setembro de 2013

0 Greve dos bancários trás transtornos aos areia-branquenses


A greve nacional dos bancários tem trazido inúmeros prejuízos e transtornos aos areia-branquenses. A cidade só dispõe de duas agências bancárias que são as do Branco do Brasil e Caixa Econômica Federal, além de um posto do Banco Bradesco. 

Ontem, quinta-feira, dia 26 de setembro, não havia nenhum dinheiro nos caixas eletrônicos do Branco do Brasil para ser sacado pelos correntistas e hoje, sexta-feira, dia 27, somente um caixa liberava dinheiro em cédulas de R$ 10,00 (Dez reais). A fila para fazer os saques era enorme.

Os trabalhadores do setor bancário tem o justo direito de lutar por melhores salários e condições de trabalho, conduto, os cidadãos e cidadãs areia-branquenses, não podem ser prejudicados dessa maneira. Muitas pessoas precisaram se dirigir a cidade vizinha de Mossoró para sacarem dinheiro nos caixas eletrônicos, que não tiveram o funcionamento interrompido. Então se pergunta: por que só em Areia Branca essas coisas acontecem? Todos nós sabemos que as empresas de transporte de valores não estão em greve e parte das rotinas dos bancos continuam funcionando.

Os donos dos bancos, sejam públicos ou privados, precisam intender de uma vez, que o dinheiro que está depositado nos respectivos estabelecimentos, pertencem aos correntistas e poupadores(as) e não podem impor esse tipo de restrição, especialmente nos tempos de hoje, que milhares de bancários foram demitidos e substituídos por caixas e procedimentos eletrônicos.

O blog aproveita a ocasião também para pedir a instalação urgente na cidade de um caixa eletrônico da Rede 24 Horas que dispõe de todas as bandeiras bancárias. Nos tempos modernos de hoje não se pode admitir que toda uma população e também os seus visitantes só possam contar com apenas dois bancos e um posto bancário. 

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

0 Comandante Jaime completa hoje 77 anos


Elza & Jaime

 Não há como definir ou explicar, apenas sentir e deixar que invada nosso coração. É por meio desta mensagem que eu quero te parabenizar de todo o coração, pois o dia te pertence e os minutos são todos seus. Meu Amor se somos felizes por um breve momento, esta lembrança nos acompanhará por toda a nossa existência, será como se a vida toda estivéssemos sido felizes, é por isso que afirmo com convicção que o segredo esta em fazer grandemente as coisas pequenas e sem importância de cada dia, pois esta é a única possibilidade de valorizar também os grandes feitos.

Que neste ano que esta nascendo diante de nós seja como um caminho de esperança e de sonhos para nós dois.

Que você possa ser muito feliz ao meu lado, e que o otimismo seja a nossa bandeira de luta. Neste dia tão especial pedi a Deus pra que te iluminasse, te protegesse, que seu caminho se transformasse em tapete de flores e de luzes, marcando seu caminho e clareando os seus dias.

Tudo isso eu desejo a você meu amor, pois torço pelo seu sucesso, pelo seu futuro.

Esta foi a forma que encontrei de desejar tudo de bom e belo que um coração cheio de amor possa desejar, e que esta demonstração de carinho, afeto e amizade nesta mensagem possam definir meus sentimentos por você.

Que Deus esteja sempre em nossos caminhos!

 Sua Esposa : Elza Fontes!



Vamos falar um pouco da vida desse grande homem.

Começou cedo como marítimo e percorreu varias firmas. Foi aposentado pela COSERN com 37 anos de idade, mais nunca parou de trabalhar porque ama o que faz. Nos anos de 91 a 92, foi gerente de tráfego na antiga Hernave e gerenciava quase dez barcaças.  Chegando à frota em Areia Branca, foi o primeiro comandante que trouxe a barcaça Osmundo Farias de Porto Alegre no Rio Grande do Sul. Jaime é conhecido como Mestre Jaime. Possivelmente seja o mais velho comandante na ativa de nossa terra e mar..

Ano passado por essa mesma época, o Comandante Jaime lutava contra um câncer de próstata, mais como ele mesmo diz: “Sou guerreiro e sou mais forte que ele”. Hoje o amigo Jaime completa 77 anos de vida. Parabéns comandante! Que Deus continue a lhe abençoar com muitos anos de vida, cheios de saúde, paz, amor, alegrias e muitas, muitas realizações ao lado de sua amada esposa Elza e família. Abraço forte do Blog Aldo Almeida

sábado, 21 de setembro de 2013

0 Crianças do RN perdem as digitais na quebra da castanha de caju

Meninos e meninas têm as mãos queimadas por ácido e perdem as digitais dos dedos no processo de quebra da castanha de caju. Mesmo após denúncias, o problema persiste no Rio Grande do Norte.

Passado um primeiro momento de grande arrancada na prevenção e eliminação do trabalho infantil no Brasil, do início dos anos 1990 a meados dos anos 2000, o país enfrenta um novo desafio para manter o ritmo de queda. Enquanto a primeira fase foi marcada pela retirada de crianças e adolescentes das cadeias formais de trabalho, o novo desafio são as piores formas de exploração, como o processamento da castanha, que o poder público tem mais dificuldade de erradicar. O trabalho informal e precário atinge especialmente os adolescentes e jovens e está relacionado à evasão escolar e à falta de alternativas oferecidas pelo mercado. A erradicação requer um plano com ações, metas e indicadores. E uma ação política coordenada.

Muitos leitores ficam irritados quando conectamos trabalho infantil ou escravo ao nosso consumo, o que significa nos inserir como parte beneficiária da cadeia de escoamento. Pois não deveriam. Não é culpa que se busca com a transparência da origem dos produtos que consumimos, mas essa informação é fundamental para pressionar governos e empresas a adotarem políticas a fim de garantir que isso não aconteça. Afinal de contas, a ignorância é um lugar quentinho.

A reportagem é de Daniel Santini, da Repórter Brasil, que foi a João Câmara, no Rio Grande do Norte, verificar as condições das crianças que perdem as digitais no processamento da castanha:


Olhe a ponta do seu dedo. Repare no conjunto minúsculo de linhas que formam sua identidade. Essa combinação é única, um padrão só seu, que não se repete. As crianças que trabalham na quebra da castanha do caju em João Câmara, no interior do Rio Grande do Norte, não têm digitais. A pele das mãos é fininha e a ponta dos dedos, que costumam segurar as castanhas a serem quebradas, é lisa, sem as ranhuras que ficam marcadas a tinta nos documentos de identidade.

O óleo presente na casca da castanha de caju é ácido. Mais conhecido como LCC (Líquido da Castanha de Caju), esse líquido melado que gruda na pele e é difícil de tirar tem em sua composição ácido anacárdico, que corrói a pele, provoca irritações e queimaduras químicas. No vilarejo Amarelão, na zona rural de João Câmara, as castanhas são torradas – além de corroer a pele, o óleo é inflamável – e quebradas em um sistema de produção que envolve famílias inteiras, incluindo as crianças.

Com a pele cada vez mais lisa, as pontas dos dedos perdem as digitais, e as linhas e traços de identidade se esfacelam (Fotos Daniel Santini/Repórter Brasil)

O óleo é pegajoso. Basta pegar uma castanha e quebrá-la para ficar com a pele manchada por alguns dias. Nem todas as crianças e os adultos que trabalham no processo sabem que o óleo é ácido. Muitos acham que a mão fica assim machucada por conta da água sanitária utilizada para tirar o preto encardido da mão depois de horas seguidas manuseando e quebrando as castanhas torradas. “Se fosse assim, as pessoas que usam água sanitária para limpeza estariam roubadas! É o óleo LCC que tem uma ação irritante, ele é cáustico, produz lesões e chega a retirar as digitais”, explica o médico Salim Amed Ali, autor de diferentes estudos sobre doenças ocupacionais para a Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), do Ministério do Trabalho e Emprego. A perda da identidade não é permanente. Com o tempo, as digitais voltam se a pessoa se afastar da atividade.

Sobrevivência - O médico fez pesquisas específicas sobre a saúde de trabalhadores de unidades industriais de processamento de castanhas de caju e diz que a atividade pode ser considerada insalubre. No caso em questão, em que a produção é totalmente artesanal e as famílias dependem do trabalho para sobreviver, ele destaca quão contraditória é a situação. “A subsistência está calcada em condições de trabalho inviáveis. Para viver, o sujeito precisa se submeter a condições inaceitáveis e as crianças acabam sacrificadas. Não dá para aceitar isso em pleno século 21”, afirma.

Um menino e uma adolescente se revezando ao redor da mesa. A garota é quem cuida do fogo, alimenta a lata improvisada com cascas de castanha e controla as labaredas espirrando água com uma garrafinha. A fumaça sobe e cobre seu rosto. Um cachorro dorme perto do fogo. Eles estão nessa atividade desde a madrugada, começaram às 3 horas. É preciso começar cedo, no sol do sertão nordestino, não dá para continuar com o calor de meio-dia.

Os trabalhos começam cedo, devido ao calor do sertão nordestino; ao meio-dia, o sol é muito forte para prosseguir

O garoto tem 13 anos e, assim como a irmã, cursou até a quarta série do ensino fundamental mas tem dificuldades para ler e escrever. Largou a escola na quinta série porque teria de viajar uma hora de ônibus para ir até uma que atende alunos mais velhos, localizada na área urbana de João Câmara – trabalhar e estudar ao mesmo tempo já é difícil quando a escola é perto; quando não há escolas perto, impossível. Ele quebra as castanhas com agilidade, seus dedos fininhos seguram, selecionam e escapam das pancadas duras.

São poucas as palavras, ambos trabalham em silêncio e as respostas são curtas. Na mesa vizinha, os mais velhos reclamam da falta de água – a que a prefeitura tem entregue para abastecer as cisternas do bairro é salobra. “Dá dor de barriga e aí a gente tem de comprar água de garrafa, vê se pode”, conta uma mulher de 63 anos, que já passou fome e acha melhor que as crianças trabalhem com castanhas do que colhendo algodão ou roçando pasto para o gado, atividades que exerceu quando criança.

 Meninas, meninos, pais, mães e famílias inteiras se misturam para organizar a produção das castanhas

Em outra unidade de produção, uma família adapta o ritmo à existência de um recém-nascido. Uma adolescente, também de 15 anos, se reveza com o marido de 18 anos e sai, de tempos em tempos, para amamentar o bebê. “Eu lavo as mãos bem antes de pegá-lo, para não sujá-lo”, conta a mãe, antes de fazer uma pausa às 4 horas. O trabalho costuma ir até as 11 horas e, à tarde, todos trabalham tirando a pele fininha.

O emprego de crianças na quebra da castanha de caju está incluído na lista de piores formas de trabalho infantil, ao lado de atividades como beneficiamento do fumo, do sisal e da cana-de-açúcar. A situação a que estão submetidas as crianças de João Câmara (RN) não chega a ser novidade. A auditora fiscal do trabalho Marinalva Cardoso Dantas, coordenadora do Fórum Estadual de Erradicação do Trabalho da Criança e de Proteção ao Adolescente Trabalhador, tem realizado sucessivas ações de fiscalização, denunciado a situação e cobrado soluções. “Não dá para aceitar que as crianças continuem nessa situação, mas não basta reprimir, é preciso oferecer alternativas”.

Além de identificar as crianças e reunir informações para relatório a ser entregue ao Conselho Tutelar da cidade, ela também tem procurado cobrar providências por parte da prefeitura sobre a situação das famílias. Os programas sociais são considerados insuficientes pelos moradores, que reclamam da atuação do poder público. “Sabemos do que está acontecendo, mas até agora não conseguimos avançar”, admite Maria Redivan Rodrigues, secretária de Assistência Social e primeira-dama de João Câmara, que promete solucionar o problema em um ano, até setembro de 2014. O Brasil se comprometeu a erradicar as piores formas de trabalho infantil até 2015, mas, mesmo com denúncias, situações com a de João Câmara persistem.

Em 24 de fevereiro de 2012, o promotor Roger de Melo Rodrigues, do Ministério Público Estadual, abriu o Inquérito Civil nº 06.2012.00003777-7 após denúncias. “Ele disse que ia processar as famílias, tentou proibir as pessoas de trabalhar, deixou todo mundo apavorado. Foi muito ruim”, diz Ivoneide Campos, presidente da Associação Comunitária do Amarelão. “A fumaça faz mal, a gente sabe, mas as famílias não querem mudar o método com que sempre trabalharam. E não adianta forçar, tem de transformar em querer, ajudar na busca de alternativas”, defende.

Procurado para comentar a reclamação, o promotor negou, em nota, que sua atuação tem sido meramente repressiva. Ele diz que “os problemas relacionados à queima de castanha, tais como impacto ambiental, danos à saúde dos moradores e trabalho infantil, não têm passado desapercebidos do Ministério Público Estadual” e que “em vez de buscar a repressão de delitos relacionados ao caso, esta Promotoria tem priorizado o diálogo com a respectiva comunidade, já havendo sido realizadas duas reuniões no local com todos os interessados e representantes de órgãos municipais, estaduais e federais, objetivando a construção de um consenso para solucionar o caso”.

O promotor reclama, porém, que embora “busque uma resposta adequada e legítima aos problemas, tem enfrentado alguma resistência relacionada ao costume já enraizado, da parte de algumas famílias locais, de proceder à queima de castanhas ao alvedrio dos respectivos danos decorrentes, o que não impedirá uma atuação isenta e efetiva para a resolução do caso”.

Potiguar - Entre as famílias que dependem do processamento de castanhas de caju para sobreviver estão as de um assentamento localizado na região de índios Potiguar, um dos poucos núcleos remanescentes dessa etnia que no passado povoou o estado inteiro. Os ganhos são mínimos. A castanha crua é comprada de pequenos produtores da região de Serra do Mel. Um saco de 50 kg rende, em média, 10 kg de castanha processada. As famílias contam que ganham de R$ 30 a R$ 100 por semana, vendendo a produção a intermediários que revendem em feiras e mercados de cidades.

Assim que as castanhas estão torradas, as mãos se levantam; pancadas quebram uma noz, depois outra e outra, e outra

O óleo se esparrama em torno das unhas, pela ponta dos dedos e, quando se vê, as mãos inteiras já estão cheias de ácido

“Tentamos identificar quem lucra com isso, mas é um sistema muito primitivo. As indústrias organizaram a produção e estão processando diretamente as castanhas, não identificamos nenhuma envolvida. Os intermediários são pequenos comerciantes que adquirem o produto diretamente com as famílias”, explica o auditor fiscal José Roberto Moreira da Silva.

Criatividade na busca por soluções para as famílias não falta. Nilson Caetano Bezerra, do Fórum Estadual de Erradicação do Trabalho da Criança e de Proteção ao Adolescente Trabalhador Aprendiz, por exemplo, sonha em fazer parcerias com as empresas de produção de energia eólica, que fazem multiplicar o número de torres de geração na região, para empregar adolescentes como aprendizes. E em providenciar máquinas para que os adultos não tenham de manusear as castanhas torradas. Experiências com mecanização já aconteceram, mas o descasque manual ainda é o preferido porque a taxa de desperdício é menor.

Mesmo que já exista formas de produção mecanizadas, ainda há preferência pelas técnicas manuais, que seriam mais produtivas

Em fevereiro, o juiz Arnaldo José Duarte do Amaral, titular da 9ª Vara do Trabalho de João Pessoa, visitou a comunidade e também encontrou as crianças trabalhando na produção de castanhas. Ele escreveu um artigo sobre a questão e, desde então, tenta articular soluções e envolver mais interessados em resolver o problema. “Quando estive lá como juiz, me perguntavam se ia prender alguém. Não é esse o papel do judiciário, o objetivo não é prender ninguém, é achar solução”, diz, defendendo a formação de cooperativas e mecanismos de economia solidária como o melhor caminho para erradicar o trabalho infantil e melhorar a condição de trabalho dos adultos. “A gente tenta corrigir essas questões há séculos, sem sucesso. Não bastam ações repressivas, que vão além de tentar punir.”

Fonte: BLOG DO SAKAMOTO

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

0 Prefeito Luizinho (PSB) de Carnaubais acaba de ser cassado


A juíza da 29ª Zona Eleitoral acaba de cassar o mandato do prefeito de Carnaubais, Luizinho Cavalcante, do PSB e o vice-prefeito Junior Liberalino, do PSC. De acordo com a decisão, assume o cargo interinamente o presidente da Câmara Municipal, vereador Manoel Benevides de Oliveira Junior, do PSB, até a realização de eleição suplementar.

Fonte: Blog do Toni Martins

domingo, 15 de setembro de 2013

0 Prefeitura não respeita meio ambiente e foi flagrada cometendo crime ambiental


A Prefeitura Municipal de Areia Branca, administração "Viva o Progresso" foi flagrada pelos órgãos ambientais cometendo crime contra a natureza no Povoado de Redonda.

No sábado, 14, técnicos do IDEMA estiveram na comunidade da Redonda para impedir que a Prefeitura Municipal de Areia Branca cometesse grave crime ambiental contra nossa querida Cidade. Estavam fazendo movimentação de Dunas que traria um grande mal no futuro, para o próprio Povoado e seus habitantes.


Deveriam ter feito o projeto e submetido aos órgãos responsáveis para análise e aprovação.
É o costume de desobediência às Leis. Sempre agem para levar vantagem.

O Povoado de Redonda merece e deve ter um acesso à Praia, entretanto obedecendo as Leis Ambientais vigentes.

Querem fazer com a praia da Redonda o mesmo que fizeram com a praia do Meio, ou seja, acabar com suas dunas. 

A natureza é o maior patrimônio que Areia Branca possui e é de propriedade do povo. Não se pode permitir tamanho absurdo em prejuízo das gerações presentes e futuras da salinésia. 

sábado, 14 de setembro de 2013

0 Advogado defende "guerra" por exclusão do Norte e Nordeste e é processado

Carlos Madeiro 
Do UOL, em Maceió


O MPE (Ministério Público Estadual) no Maranhão encaminhou notícia-crime à Justiça e uma representação à OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) do Estado contra o advogado paranaense Gustavo Zanelli Ferreira que, nesta semana, fez postagens em rede social ofendendo os maranhenses e defendendo a separação do Norte e Nordeste e parte do Centro-Oeste dos demais do Sul e Sudeste.

"Se houvesse essa possibilidade [da separação], eu seria o primeiro a dar início a guerra para a devida separação... Infelizmente essa possibilidade não existe. Mas se houvesse essa possibilidade nós, aí do Brasil, seríamos um país de primeiro mundo", afirmou em uma das postagens.

As imagens com as postagens foram salvas por internautas e ganharam repercussão na imprensa local. Em seguida, o advogado excluiu as postagens e restringiu o acesso às suas imagens e atualizações, afirmando, em publicação em sua página, que estaria retirando do ar por "uso indevido" de sua imagem.

Para a procuradora-geral de Justiça Regina Lúcia de Almeida Rocha, as declarações tiveram "caráter racista e preconceituoso contra a população maranhense e nordestina."

A procuradora informou, em nota, que encaminhou as manifestações na tarde desta quinta-feira (12).

Segundo o MP, o advogado é paranaense, mas radicado no Maranhão. Entre as frases citadas na ação está uma crítica ao Nordeste: "Quando eu digo que o Brasil não vai para frente em razão do Nordeste vocês ficam nervosos, mas infelizmente é assim. Eu nessa minha vinda para cá, tento constantemente ver alguma qualidade nesse povo, mas vejo que de fato é impossível infelizmente", disse.

O advogado afirma, em seu Facebook, que está no Estado em serviço e deve ficar até o fim do ano, mas não sabe se "vai suportar" os maranhenses.


Dois a cinco anos de prisão

Na notícia-crime, a procuradora-geral de Justiça do Maranhão argumentou o pedido com a lei que classifica como crime quem "praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional". A pena prevista para esse crime é de dois a cinco anos de reclusão mais multa.

"Compete à Justiça Federal processar e julgar o feito, eis que trata do cometimento de delito por meio eletrônico que se refere às infrações previstas em tratados ou convenções internacionais, cujo acesso se dá além das fronteiras do território nacional", disse a procuradora.

Já na representação junto à OAB, a procuradora afirma que advogado violou o Código de Ética e Disciplina do Estatuto da Advocacia, "ofendendo a toda a coletividade da localidade em que atua profissionalmente e perpetrando, em tese, infração penal a merecer a devida apuração e responsabilização".

Em nota publicada nesta quinta-feira, a Associação do Ministério Público do Maranhão também criticou as postagens. "[A associação] vem a público manifestar repúdio à ação racista, xenófoba, discriminatória e preconceituosa do advogado, cujo conteúdo, de cunho agressivo, ofende a população e a cultura do Nordeste, especificamente a maranhense."

A nota ainda classifica as palavras como "aberrações". "É importante que atitudes como estas, agravadas porquanto emitida por quem, pela função exercida na sociedade, deveria combater qualquer manifestação de preconceito, sejam devidamente apuradas e, por rigor, aplicadas as penalidades cabíveis, a fim que tais condutas não se multipliquem por quem quer que seja", diz o texto.


"Invasão" de conta

A OAB no Maranhão informou que a diretoria já adotou as "medidas legais cabíveis" para apurar a conduta do advogado.

Segundo o vice-presidente da OAB no Estado, Valdênio Caminha, no exercício da presidência, o advogado entrou em contato com a OAB para informar que o seu perfil no Facebook teria sido invadido. Zanelli negou a autoria dos textos publicados na rede social.

O UOL entrou em contato com o escritório do advogado, no Paraná, na tarde desta sexta-feira (13), mas as ligações não foram atendidas.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

0 Saúde abre processo seletivo simplificado para contratação temporária

A Secretaria Municipal de Saúde abre no período de 16 a 19 de setembro, inscrição para Processo Seletivo Simplificado, de acordo com o Edital nº 004/2013, para a contratação por tempo determinado de enfermeiros, assistentes sociais, farmacêuticos, farmacêuticos bioquímicos, médicos clínicos, pediatras, psiquiatras, ortopedistas, nutricionistas, técnicos em Laboratório, técnicos em enfermagem e do Edital n° 005/2013, para técnico em radiologia.

Tendo em vista a excepcional necessidade da Administração Pública, o Processo Seletivo Simplificado tem o objetivo de selecionar os profissionais para contratar temporariamente, por um ano, nos termos da Lei nº 6.396/2013. O profissional selecionado deverá desenvolver suas atividades na Rede de Atenção à Saúde do Município do Natal.

É vedada a contratação, para os cargos previstos neste Edital, nos termos da Lei nº 6.396/2013, de quaisquer servidores da Administração Direta ou Indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como de empregados ou servidores de suas subsidiárias e controladas, excetuadas as acumulações permitidas no Art. 37, XVI, alínea c, da Constituição Federal.

A inscrição será feita exclusivamente no sítio da Prefeitura Municipal Natal (www.natal.rn.gov.br), das 8h do dia 16 de setembro de 2013 às 23h59min do dia 19 de setembro de 2013.


O edital com quadro de vagas, cargo horária e demais normas do processo seletivo simplificado está disponível no Diário Oficial do Município (DOM), de 12 de setembro de 2013, no endereço http://portal.natal.rn.gov.br/dom/.

0 Processos do Foliaduto e Sinal Fechado terão que ser julgados até final do ano conforme o CNJ

Tanto o Foliaduto como a Operação Sinal Fechado aconteceram durante governo Wilma de Faria. Filho dela, Lauro Maia, é acusado de participar do esquema. Foto: Vlademir Alexandre
O processo do Foliaduto, como ficou conhecido o escândalo do desvio de R$ 2,1 milhões da Fundação José Augusto, durante o governo Wilma de Faria (PSB), pode ser julgado até o final deste ano. A ação está entre as que deverão ser analisadas por juízes designados pelo mutirão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), conforme determinação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Segundo a assessoria de comunicação do Judiciário, ainda não foi escolhido o magistrado que ficará responsável pela análise do Foliaduto, o que deve ocorrer em breve. O objetivo do TJRN é cumprir a Meta 18 do CNJ, que estipula o fim de 2013, como prazo para julgamento dos processos contra a administração pública e de improbidade administrativa distribuídos ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), à Justiça Federal e aos estados até 31 de dezembro de 2011.

Outro processo que também envolve a gestão da ex-governadora Wilma de Faria foi destinado para o juiz Cleanto Pantaleão. O magistrado é o responsável pela análise dos mais de 300 volumes do processo da Operação Sinal Fechado. Neste caso, a denúncia envolve a implementação da Inspeção Veicular obrigatória no Estado, já no final da administração wilmista.

A Sinal Fechado resultou na prisão de diversas pessoas, apreensão de centenas de documentos, dezenas de computadores e sequestro judicial de bens dos envolvidos. As investigações apontaram para suposto esquema fraudulento envolvendo membros do Governo do Estado, políticos, empresários e lobistas dentro do Detran/RN.

Segundo investigações da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, 34 pessoas se envolveram em esquemas de corrupção na autarquia, incluindo desde lideranças políticas, servidores, passando por empresários e advogados de pelo menos quatro estados brasileiros.

Entre os denunciados como integrantes do esquema estão a própria Wilma de Faria e seu filho, Lauro Maia, além do ex-governador Iberê Ferreira (PSB), o ex-deputado e ex-senador João Faustino, e o empresário George Olímpio. Como faz parte do mutirão, o processo da Operação Sinal Fechado também deve ser julgado até o final deste ano, embora o juiz Cleanto Pantaleão não estipule prazo para definições.


Foliaduto

Já o escândalo do Foliaduto teve como principal pivô do esquema, segundo denúncia do Ministério Público Estadual, o irmão da ex-governadora, o médico Carlos Faria. Na época, como secretário chefe do Gabinete Civil, foi apontado pela Promotoria do Patrimônio Público como “mentor intelectual” do esquema que teria desviado mais de R$ 2 milhões da Fundação José Augusto.
Segundo o Diário Oficial do Estado, a quantia deveria ser utilizada para o pagamento de bandas musicais, contratadas para animar festas de carnaval e do réveillon de 2007, daí a definição do nome escolhido para processo. Mas, o dinheiro teria sido destinado ao pagamento de custos referentes ao próprio Gabinete Civil. Desde a sua descoberta, em 2008, o caso ainda aguarda julgamento.



Carlos Faria foi inocentado de participação no Foliaduto

Irmão da ex-governadora e atual vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria, do PSB, Carlos Faria foi absolvido do processo que apura um dos mais populares esquemas denunciados na gestão “wilmista”: o Foliaduto. A decisão foi proferida pelo Tribunal de Justiça no mês de abril. Para o relator do processo, desembargador Dilermando Mota, “não houve ato ou fato ímprobo” que possa ser atribuído a Carlos Faria.

“Não houve ato ou fato ímprobo, já que não há prova de que os despachos proferidos pelo apelante Carlos Alberto de Faria estavam contaminados de improbidade, pois, pelo que solta dos autos, foram lançados de forma normal e sem aparente vinculação com atos delituosos. E mesmo que se cogitasse de eiva de ilegalidade na prática desses despachos – o que não é o entendimento deste Relator – ainda assim essa suposta ilegalidade não teria o condão de torná-los em condutas ímprobas, a merecer as sanções da Lei 8.429?, analisou o relator, dando provimento ao recurso movido pelo advogado Erick Pereira, que defende o ex-secretário.

É importante lembrar que no final do mês de março, o Ministério Público de Contas, órgão que trabalha junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), apresentou um parecer também inocentando Carlos Faria e colocando apenas François Silvestre, ex-diretor da Fundação José Augusto (FJA) como responsável pelos desvios, uma vez que ele era o único ordenador de despesa que aparece.

Fonte: PORTAL JH

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

0 Seca no semiárido brasileiro deve se agravar nos próximos anos


Os problemas de seca prolongada registrados no semiárido brasileiro devem se agravar ainda mais nos próximos anos por causa das mudanças climáticas globais. Por isso, é preciso executar ações urgentes de adaptação e mitigação desses impactos e repensar os tipos de atividades econômicas que podem ser desenvolvidas na região, avaliam pesquisadores durante a 1ª Conclima (Conferência Nacional de Mudanças Climáticas Globais), que ocorre até esta sexta-feira (13), em São Paulo.
De acordo com dados do Cenad (Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres), só nos últimos dois anos foram registrados 1.466 alertas de municípios no semiárido que entraram em estado de emergência ou de calamidade pública em razão de seca e estiagem. Esses são os desastres naturais mais recorrentes no Brasil, segundo o órgão.
O Primeiro Relatório de Avaliação Nacional do PBMC (Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas), que foi divulgado no dia de abertura da Conclima, estima que esses eventos extremos aumentem principalmente nos biomas Amazônia, Cerrado e Caatinga, e que as mudanças devem se acentuar a partir da metade e até o fim do século 21. Dessa forma, o semiárido sofrerá ainda mais no futuro com o problema da escassez de água que enfrenta hoje, alertaram os pesquisadores.
"Se hoje já vemos que a situação é grave, os modelos de cenários futuros das mudanças climáticas no Brasil indicam que o problema será ainda pior. Por isso, todas as ações de adaptação e mitigação pensadas para ser desenvolvidas ao longo dos próximos anos, na verdade, têm de ser realizadas agora", disse Marcos Airton de Sousa Freitas, especialista em recursos hídricos e técnico da ANA (Agência Nacional de Águas).
Segundo o pesquisador, o semiárido - que abrange Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará, Piauí e o norte de Minas Gerais - vive hoje o segundo ano do período de seca, iniciado em 2011, que pode se prolongar por um tempo indefinido.
Um estudo do órgão, com base em dados de vazão de bacias hidrológicas da região, apontou que a duração média dos períodos de seca no semiárido é de 4,5 anos. Estados como o Ceará, no entanto, já enfrentaram secas com duração de quase nove anos, seguidos por longos períodos nos quais choveu abaixo da média estimada.
De acordo com Freitas, a capacidade média dos principais reservatórios da região - com volume acima de 10 milhões de metros cúbicos de água e capacidade de abastecer os principais municípios por até três anos - está atualmente na faixa de 40%. E a tendência até o fim deste ano é de esvaziarem cada vez mais.
"Caso não haja um aporte considerável de água nesses grandes reservatórios em 2013, poderemos ter uma transição do problema de seca que se observa hoje no semiárido, mais rural, para uma 'seca urbana' - que atingiria a população de cidades abastecidas por meio de adutoras desses sistemas de reservatórios", alertou Freitas.





Principais causadores do aquecimento global13 fotos

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A agricultura foi um dos vilões das emissões de metano na Índia, que produziu 2.272,45 megatoneladas de CO2e Leia mais Narinder Nanu/AFP
Ações de adaptação
Uma das ações de adaptação que começou a ser implementada no semiárido nos últimos anos e que, de acordo com os pesquisadores, contribuiu para diminuir sensivelmente a vulnerabilidade do acesso à água, principalmente da população rural difusa, foi o Programa Um Milhão de Cisternas.
Lançado em 2003 pela Articulação Semiárido Brasileiro, rede formada por mais de mil ONGs (organizações não governamentais) que atuam na gestão e no desenvolvimento de políticas de convivência com a região semiárida, o programa visa implementar um sistema nas comunidades rurais da região por meio do qual a água das chuvas é capturada por calhas, instaladas nos telhados das casas, e armazenada em cisternas cobertas e semienterradas. As cisternas são construídas com placas de cimento pré-moldadas, feitas pela própria comunidade, e têm capacidade de armazenar até 16 mil litros de água.
O programa tem contribuído para o aproveitamento da água da chuva em locais onde chove até 600 milímetros por ano - comparável ao volume das chuvas na Europa - que evaporam e são perdidos rapidamente sem um mecanismo que os represe, avaliaram os pesquisadores.
"Mesmo com a seca extrema na região nos últimos dois anos, observamos que a água para o consumo da população rural difusa tem sido garantida pelo programa, que já implantou cerca de 500 mil cisternas e é uma ação política de adaptação a eventos climáticos extremos. Com programas sociais, como o Bolsa Família, o programa Um Milhão de Cisternas tem contribuído para atenuar os impactos negativos causados pelas secas prolongadas na região", afirmou Saulo Rodrigues Filho, professor da UnB (Universidade de Brasília).
Como a água tende a ser um recurso natural cada vez mais raro no semiárido nos próximos anos, Rodrigues defendeu a necessidade de repensar os tipos de atividades econômicas mais indicadas para a região.
"Talvez a agricultura não seja a atividade mais sustentável para o semiárido e há evidências de que é preciso diversificar as atividades produtivas na região, não dependendo apenas da agricultura familiar, que já enfrenta problemas de perda de mão de obra, uma vez que o aumento dos níveis de educação leva os jovens da região a se deslocar do campo para a cidade", disse Rodrigues.
"Por meio de políticas de geração de energia mais sustentáveis, como a solar e a eólica, e de fomento a atividades como o artesanato e o turismo, é possível contribuir para aumentar a resiliência dessas populações a secas e estiagens agudas", afirmou.
Outras medidas necessárias, apontada por Freitas, são de realocação de água entre os setores econômicos que utilizam o recurso e seleção de culturas agrícolas mais resistentes à escassez de água enfrentada na região.
"Há culturas no semiárido, como capim para alimentação de gado, que dependem de irrigação por aspersão. Não faz sentido ter esse tipo de cultura que demanda muito água em uma região que sofrerá muito os impactos das mudanças climáticas", afirmou Freitas.





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Setembro - O Brasil tem duas empresas na lista das maiores poluidoras do mundo: a Petrobrás e a Vale, líder na produção de minério de ferro (foto), destaca o documento da Carbon Disclosure Project (CDP), organização independente especializada no reporte climático das empresas. Juntas, as 50 maiores poluidoras entre as 500 maiores companhias do mundo cotadas na bolsa emitiram 2,54 bilhões de toneladas métricas desde 2009, aumento de 1,75% Leia mais Marcos Issa/Bloomberg News
Transposição do Rio São Francisco
O pesquisador também defendeu que o projeto de transposição do Rio São Francisco tornou-se muito mais necessário agora, tendo em vista que a escassez de água deverá ser um problema cada vez maior no semiárido nas próximas décadas, e é fundamental para complementar as ações desenvolvidas na região para atenuar o risco de desabastecimento de água.
Alvo de críticas e previsto para ser concluído em 2015, o projeto prevê que as águas do Rio São Francisco cheguem às bacias do Rio Jaguaribe, que abastece o Ceará, e do Rio Piranhas-Açu, que abastece o Rio Grande do Norte e a Paraíba.
De acordo com um estudo realizado pela ANA, com financiamento do Banco Mundial e participação de pesquisadores da Universidade Federal do Ceará, entre outras instituições, a disponibilidade hídrica dessas duas bacias deve diminuir sensivelmente nos próximos anos, contribuindo para agravar ainda mais a deficiência hídrica do semiárido.
"A transposição do Rio Francisco tornou-se muito mais necessária e deveria ser acelerada porque contribuiria para minimizar o problema do déficit de água no semiárido agora, que deve piorar com a previsão de diminuição da disponibilidade hídrica nas bacias do Rio Jaguaribe e do Rio Piranhas-Açu", disse Freitas.
O Primeiro Relatório de Avaliação Nacional do PBMC, no entanto, indica que a vazão do Rio São Francisco deve diminuir em até 30% até o fim do século, o que colocaria o projeto de transposição sob ameaça.
Freitas, contudo, ponderou que 70% do volume de água do Rio São Francisco vem de bacias da região Sudeste, para as quais os modelos climáticos preveem aumento da vazão nas próximas décadas. Além disso, de acordo com ele, o volume total previsto para ser transposto para as bacias do Rio Jaguaribe e do Rio Piranhas-Açu corresponde a apenas 2% da vazão média da bacia do Rio São Francisco.
"É uma situação completamente diferente do caso do Sistema Cantareira, por exemplo, no qual praticamente 90% da água dos rios Piracicaba, Jundiaí e Capivari são transpostas para abastecer a região metropolitana de São Paulo", comparou. "Pode-se argumentar sobre a questão de custos da transposição do Rio São Francisco. Mas, em termos de necessidade de uso da água, o projeto reforçará a operação dos sistemas de reservatórios existentes no semiárido."
De acordo com o pesquisador, a água é distribuída de forma desigual no território brasileiro. Enquanto 48% do total do volume de chuvas que cai na Amazônia é escoado pela Bacia Amazônica, segundo Freitas, no semiárido apenas em média 7% do volume de água precipitada na região durante três a quatro meses chegam às bacias do Rio Jaguaribe e do Rio Piranhas-Açu. Além disso, grande parte desse volume de água é perdido pela evaporação. "Por isso, temos necessidade de armazenar essa água restante para os meses nos quais não haverá disponibilidade", concluiu.
Fonte: UOL

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

0 Mossoró é uma das cidades prioritárias para companhias aéreas


Mossoró é um dos 61 destinos prioritários para as companhias aéreas, mas que não dispõe de infraestrutura suficiente para entrar na rota comercial do País.

O município é o único do Rio Grande do Norte que consta numa lista elaborada pelas empresas e entregue ao Governo Federal.

D acordo com o documento, a capital do Oeste possui demanda para receber voos regulares de aviões com pelo menos 50 assentos.

A lista inclui cidades nordestinas como Feira de Santana (BA), Sobral (CE) e Arapiraca (AL).
No dia 4 deste mês, em entrevista ao JORNAL DE FATO, Renato Fernandes, secretário de Estado do Turismo, confessou que a Azul Trip espera apenas uma reforma mínima no aeroporto Dix-sept Rosado para começar a operar.


Em abril, representantes da empresa visitaram a cidade para manifestar ao Poder Público municipal e estadual a disposição de operar no aeroporto, sob a condição de se reformar sua infraestrutura.

O secretário disse que a governadora Rosalba Ciarlini determinou à Secretaria de Estado de Infraestrutura (SIN) algumas providências para elaborar projetos de orçamentos para a reforma – a primeira delas seria aumentar a estrutura de combate a incêndio.

Uma reunião seria realizada no dia 9 para tratar do assunto, mas, de acordo com Fernandes – em entrevista concedida ontem (11) por telefone –, uma viagem da governadora a Brasília inviabilizou a discussão, que foi adiada para quando a chefe do Executivo voltasse da capital federal. Na pauta, projetos exclusivos para o aeroporto mossoroense.

Ao jornal Folha de São Paulo, Eduardo Sanovicz, presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), disse que as companhias teriam condições de operar nas cidades listadas em 90 dias se os projetos de infraestrutura saíssem do papel.

O problema, contudo, parece ser justamente esse, pelo menos no RN: levar as reformas à prática. Projetos para Mossoró não faltam, incluindo a reforma ao aeroporto atual e a suposta construção de um novo, maior e mais “adequado à importância econômica da cidade” – ambos de 2011.



O governo, contudo, tem tido dificuldades para executá-los.
 

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