quinta-feira, 31 de julho de 2014

0 Henrique tem queda de 8,1% em Natal segundo Consult

Em Mossoró os candidatos ao Governo, Henrique Alves (PMDB) e Robinson Faria (PSD) aumentaram a popularidade.


Fafá Rosado, Henrique Alves e Dr. Leonardo Nogueira
Enquanto os candidatos ao Governo, Henrique Alves (PMDB) e Robinson Faria (PSD) aumentaram a popularidade em Mossoró, na capital potiguar os dois tiveram uma queda na preferência do eleitorado,  de acordo com os dados do Instituto Consult, no comparativo entre a pesquisa feita em   Junho e a de Julho do mesmo instituto. Em Natal, Henrique perdeu 8,1% do eleitorado, enquanto Robinson teve uma pequena baixa, menos de 1%.

Em Junho, o líder do PMDB apareceu com 30.8%, e em Julho caiu para 22.7%. Robinson que em Junho tinha 19.2%, agora, aparece com 18.4%. Porém, vale ressaltar que a margem de erro da Pesquisa é de 2,3% para mais ou para menos – dado favorável ao vice-governador que não somou nem 1% de queda.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

0 Facebook: um novo palanque eleitoral?

Segundo Bruno Magrani, diretor de Relações Institucionais do Facebook, as principais campanhas recebem treinamento especial para aprender como transformar 'curtidas' e comentários em votos


Bruno Magrani, diretor de Relações Institucionais do Facebook (Reprodução/Facebook/VEJA)
Juntos, os três principais candidatos à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), têm pouco mais de 2,7 milhões de seguidores no Facebook. Pode parecer muito, mas o número de fãs não chega nem perto, por exemplo, dos 19,5 milhões do primeiro-ministro da Índia, Narenda Modi, considerado o mais recente caso de sucesso de um político que conseguiu transformar "curtidas" em vitória nas urnas. Para tirar proveito da maior rede social do mundo – são 1,32 bilhão de usuários –, desde o ano passado as campanhas para presidente, governadores e senadores recebem treinamento de especialistas do Facebook. Em entrevista ao site de VEJA, o diretor de Relações Institucionais da empresa, Bruno Magrani, conta o que o político deve e o que não deve fazer na rede para atrair os 87 milhões de brasileiros que navegam na rede de Mark Zuckerberg.

A influência das redes sociais aumentou consideravelmente de uma eleição para outra. Como o Facebook lida com isso? A política sempre foi social e o processo político de discussão sobre programas de governo e sobre as decisões importantes para a sociedade sempre foram um processo essencialmente social. Hoje em dia, as pessoas interagem não só nas praças públicas ou nos cafés, mas têm conversas e debates sobre questões políticas na internet. A internet é a nova praça, onde as pessoas se reúnem e debatem. O Facebook é uma plataforma, mas no final das contas as pessoas estão se conectando com seus amigos, com os candidatos, com outros eleitores.

Como o Facebook está engajado nas eleições? No ano passado, o Facebook descobriu que o termo eleições foi o segundo mais mencionado entre os usuários no mundo todo. Havia várias eleições ocorrendo ao redor do mundo e o tema estava logo atrás do papa Francisco e logo à frente do bebê real. A partir disso vimos que as pessoas estavam interessadas em falar sobre política no Facebook, em discutir o tema e em se informar sobre os candidatos. Portanto, havia uma necessidade de tornar o serviço ainda mais útil para o nosso usuário e de desenvolver ações relacionadas à política. Identificamos oportunidade para explicar como a plataforma funciona e fizemos esses treinamentos com políticos e suas equipes, trazendo a Katie Harbath [especialista global do Facebook para campanhas políticas] para o Brasil. Fizemos treinamentos e falamos com todos os partidos.

O que o candidato deve fazer no Facebook para conquistar seguidores? Recentemente, nas eleições na Índia, foi eleito o primeiro-ministro Narendra Modi, que fez um uso enorme do Facebook. Hoje ele é um dos políticos que tem mais fãs na rede em todo o mundo. No Brasil, as equipes dos políticos nos procuraram com a curiosidade de saber o que é mais eficaz no Facebook. No Brasil, por exemplo, 87 milhões de usuários usam a ferramenta pelo menos uma vez por mês. Desses usuários, 63 milhões acessam a partir do celular. Por isso, quando o político pensa em colocar conteúdo na página dele, tem que pensar em conteúdo sucinto, considerar que o eleitor está vendo o conteúdo em uma tela pequena e, por isso, o ideal é dar enfoque no uso de imagens. O uso de vídeo também gera um engajamento alto e atrai o usuário-eleitor. Para os políticos recomendamos também proporcionar um diálogo, ter uma via de comunicação efetiva com os eleitores para permitir essa aproximação.

Nesses vídeos e mensagens que o político publica em sua página pessoal, o que o eleitor em potencial prefere? Temos uma lista de melhores práticas para políticos no Facebook e percebemos, depois de considerar eleições em outros países, que o sucesso está muito associado a ter uma postura mais informal, mostrar imagens de bastidores. Para se aproximar do eleitor, o político tem que falar a linguagem dele e tem que aparecer em fotos e situações que interessem as pessoas. O eleitor gosta de saber, via Facebook, como é o dia na vida de um deputado, por exemplo. Pode ser uma coisa mais familiar ou a informação de que ‘estou chegando para o trabalho’. Não há uma fórmula única. Um político da Austrália, por exemplo, usou uma iniciativa chamada “Day in the Life” [Um dia na vida] em que a equipe de campanha programava uma série de publicações na página do candidato ao longo do dia contando como era o dia a dia do político, a que horas ele acordava, como era o café da manhã, as reuniões de que participava, tudo na linha de aproximar o eleitor do político. O caso da Austrália poderia ser replicado no Brasil e seria considerado uma boa prática para atrair o eleitor. Se um candidato corre maratona no fim de semana ou se tem alguma habilidade específica, deve publicar também.

O que o político não deve fazer para comprometer os amigos, curtidas e comentários que já conseguiu? Não atualizar periodicamente a página vai afugentando o eleitor. O Facebook detectou, por exemplo, que o engajamento cresce quando o político mostra que é ele mesmo que está usando a ferramenta, e não assessores. As pessoas não esperam que o político esteja o dia inteiro cuidando da página dele Facebook, mas sempre que ele puder o recomendável é fazer sessões conhecidas como Face-to-Face, quando o político anuncia que, por vinte minutos ou meia hora, estará ali na página dele para responder às perguntas. Nesses casos, o engajamento vai lá em cima. Temos diversos estudos de caso no mundo que mostram que o engajamento é muito alto quando o político mostra para seus seguidores que ele está pessoalmente respondendo às perguntas. Sempre que o eleitor sente que tem a atenção dedicada a ele, responde à altura.

Em que medida o desempenho de um político no Facebook com essas dicas pode influenciar no resultado das eleições? Não temos como afirmar qual é a influência específica do post de um político no Facebook no resultado do processo eleitoral. Mas nessas eleições a gente espera que o Facebook permita conectar as pessoas ainda mais, seja eleitor com candidato, seja amigo com amigo, e que as pessoas tenham mais acesso à informação e possam aprender as diferentes propostas de políticos e entender os programas de governo para poderem tomar suas decisões da melhor forma possível.

Como o Facebook vai lidar com a publicação e remoção de conteúdo ofensivo nas eleições? Temos as nossas políticas de privacidade e só removemos conteúdo de maneira espontânea e sem provocação se ele violar os termos de uso [como usar a ferramenta para “qualquer ato ilegal, equivocado, malicioso ou discriminatório”, para “qualquer informação pessoal falsa” e para “criar uma conta para ninguém além de si mesmo sem permissão”]. Isso vale para bullying e difusão de ódio, por exemplo. De resto, nossa política é cumprir com as decisões da justiça eleitoral e estamos absolutamente preparados para seguir as ordens. Temos uma equipe global dentro do Facebook, a Community Operations, que é responsável, 24 horas por dia, sete dias por semana, por avaliar todas as denúncias e garantir que todas as ordens judiciais sejam cumpridas.

Nessas eleições houve denúncias de perfis falsos no Facebook para ataques a candidatos. Como o Facebook vai combater essa prática? Dentre as nossas políticas, temos uma postura muito séria em relação a perfis falsos. Se alguém faz uma denúncia sobre um perfil e ele tem características de ser um perfil falso, a equipe de análise do Facebook notifica o usuário para que ele comprove sua identidade real. Se comprovou que é falso, a gente retira do ar a página. No caso de eventuais abusos da militância virtual, vamos analisar caso a caso e agir se houver qualquer atitude contrária às políticas do Facebook. Nos outros casos, a instituição que está melhor posicionada para fazer essas decisões é o Poder Judiciário e nossa posição será a de aguardar a decisão judicial.

Treinar políticos será uma atitude contínua do Facebook e ocorrerá também nas eleições para prefeito em 2016? Sim. A política e o uso do Facebook por políticos são uma questão prioritária. Como vimos que isso é importante para usuários da plataforma, temos o dever de explicar sempre como funciona para que as pessoas, candidatas ou não, achem o serviço cada vez mais útil.

Fonte: Veja por Laryssa Borges, de Brasília.

terça-feira, 29 de julho de 2014

0 Mulheres são 52,13% do eleitorado segundo o TSE

O eleitorado brasileiro cresceu 5,17% nos últimos quatro anos, saltando de 135.804.433 votantes, em 2010, para 142.822.046 eleitores, divulgou hoje (29) o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Região Sudeste concentra o maior número de pessoas aptas a votar, 62.042.794 (43,44%), seguida do Nordeste, 38.269.533 (26,80%), Sul, 21.117.307 (14,79%), Norte, 10.801.178 (7,57) e Centro-Oeste, 10.238.058 (7,17).

Com 898 eleitores, a cidade de Araguainha (MT) é o menor colégio eleitoral do país, de acordo com TSE. Já São Paulo, com 8.782.406 eleitores, é o maior colégio eleitoral municipal. No pleito de 2014, os eleitores residentes no exterior somam 354.18, 0,25% do total do país. Em relação à disputa de 2010, houve um crescimento expressivo, de 76,75% do total de votantes fora do Brasil. Esses eleitores estão em 118 países – quase a metade, nos Estados Unidos.

Para o presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, o crescimento de votantes fora do Brasil cresceu devido à maior divulgação e à abertura de consulados brasileiros. “Penso que houve maior divulgação dessa possiblidade de voto no exterior e um aprimoramento da relação com o Itamaraty, facilitando e ampliado o acesso de brasileiros no exterior aos nossos consulados. Também houve um incremento grande do número de consulados nos países com que o Brasil tem relações diplomáticas.”


Segundo o TSE, a maioria do eleitorado brasileiro é formada por mulheres, com 74.459,424 (52,13%), enquanto os homens somam 68.247,598 (47,79%). Em 2010, as mulheres eram 70.252.943 (51.82%) e os homens, 65.282,009 (48,07%)


Fonte: Agência Brasil

0 RN em destaque nos projetos do leilão de energia eólica


Os empreendimentos voltados para a construção de usinas eólicas (proveniente dos ventos) voltaram a predominar entre as empresas cadastradas para participar do Leilão de Energia de Reserva 2014, que o governo federal fará em 31 de outubro deste ano.

Segundo informações divulgadas hoje (29) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), foram cadastrados 1.034 empreendimentos interessados em participar do leilão, com uma oferta total de 26.297 megawatts (MW) de capacidade instalada. O Leilão de Reserva prevê a entrega da energia a partir de 2017.

Foram cadastrados 626 projetos de energia eólica com um potencial de oferta de energia elétrica da ordem de 15.356 MW. Em número de empreendimentos inscritos estão os projetos de energia solar (fotovoltaica), com 400 usinas e capacidade instalada de 10.790 MW, e que pela primeira vez, segundo a EPE, não irão disputar o leilão com outras fontes.

Ao avaliar a resultado do cadastramento, o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, disse que a grande surpresa foi o número relevante de projetos de energia solar. “O número de projetos fotovoltaicos (400) totalizam mais de 10 mil megawatts de capacidade instalada, ou seja, praticamente uma (usina hidrelétrica) Belo Monte”.

Entre os 626 projetos inscritos estão, ainda, oito usinas termelétricas a biogás e Resíduos Sólidos Urbanos, totalizando 151 MW de capacidade instalada.

Caracterizado por bons ventos e ótima insolação, o estado da Bahia foi o que mais apresentou projetos, tanto para energia eólica (236) como para fotovoltaica (161), totalizando mais de 10 mil megawatts de capacidade instalada. Para Tolmasquim, “o alto número de projetos cadastrados já permite antecipar que este será um leilão bastante competitivo”.

Além da Bahia, o Leilão de Energia de Reserva 2014 traz, ainda como destaque o Ceará, com 95 empreendimentos eólicos (2.397 MW) e 15 fotovoltaica (324 MW); Rio Grande do Norte com 104 empreendimentos eólicos (2.556 MW) e 42 solares (1.155 MW); e o Rio Grande do Sul, com 113 usinas eólicas (2.534 MW).

Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 28 de julho de 2014

0 Município não registra homicídios há quase seis anos

Com pouco mais de seis mil habitantes, São Vicente vive a paz e a tranquilidade que o potiguar tanto anseia nas principais cidades. Policiais se dizem no céu


Com o Rio Grande do Norte vivendo momentos complicados na questão da segurança, com mais de 1000 homicídios sendo registrados apenas em 2014, as cidades que conseguem “Frear” essa violência têm muito o que comemorar. Uma das “sortudas” é São Vicente, na região Central do RN.

Com uma população de 6038 habitantes, a cidade não registra homicídios há quase seis anos. Fato comemorado pelos habitantes do local. “São Vicente é uma cidade muito tranquila. Uma cidade muito boa de se viver. Aqui é um local que ainda podemos sentar na calçada e jogar conversa fora com os nossos amigos sem ter aquele medo de que alguém vai aparecer e nos fazer alguma coisa”, afirmou Maria José Medeiros, moradora e secretária de administração do município.

Segundo ela, a própria índole das pessoas é a principal razão pela qual a cidade consegue permanecer segura mesmo com o Estado atingindo índices alarmantes de criminalidade. “Aqui todo mundo conhece todo mundo. As pessoas são amigas e tentam manter um bom relacionamento com todos”, destacou a secretária, que teve dificuldades para lembrar a última grande ocorrência registrada no local. “Aqui o máximo que acontece é uma discussão entre vizinhos. Mas tudo se resolve de uma forma muito rápida. Como eu falei, as pessoas não gostam de ter qualquer desavença, pois todos se conhecem”.

Já para o delegado José Carlos, titular da Delegacia da Polícia Civil do Interior (DPCIN), esse tipo de situação é comum em cidades com uma população menor. “Realmente São Vicente é um caso que chama atenção, pois já faz muito tempo que não ocorre um homicídio lá. Entretanto, já tivemos várias cidades que passaram alguns anos sem registrar nenhum homicídio também. As cidades do interior, onde as pessoas se conhecem, querem viver pacatamente”.

Apesar de a própria população ajudar, José Carlos conta que a polícia tem tido a preocupação de fazer alguns projetos para evitar que os jovens desses municípios entrem no mundo do crime. “Temos feito alguns programas para combater a questão das drogas, por exemplo. Principalmente o crack, pois não temos como esconder que o crack, hoje em dia, é o nosso maior problema. Tudo começa com as drogas. Se conseguirmos evitar que os jovens entrem no mundo das drogas, nós iremos conseguir manter os índices de criminalidade dessas cidades em baixa”.


 Veja outros municípios potiguares que não registraram assassinatos em 2014

Agreste Potiguar: Bento Fernandes, Jandaíra, Lagoa D’Anita, Lagos de Velhos, Lajes Pintadas, Monte das Gamaleiras, Passagem, Riachuelo, Ruy Barbosa, Santa Maria, São Bento do Trairi, Senador Elói de Souza, Serrinha, Sítio Novo e Várzea.

Central Potiguar: Acari, Caiçara do Rio do Vento, Carnaúba dos Dantas, Cerra Corá, Cruzeta, Equador, Fernando Pedroza, Florânia, Galinhos, Ipueira, Jardim de Angicos, Jardim do Seridó, Pedra Preta, Pedro Avelino, Santana do Seridó, São Fernando, São João do Sabugi, São José do Seridó e Timbaúba dos Batistas.

Leste Potiguar: Baía Formosa, Rio do Fogo, Senador Georgino Avelino e Taipu e Vila Flor.

Oeste Potiguar: Água Nova, Almino Afonso, Campo Grande, Carnaubais, Coronel João Pessoa, Doutor Severiano, Encanto, Felipe Guerra, Francisco Dantas, Frutuoso Gomes, Grossos, Itaú, João Dias, José da Penha, Lucrécia, Major Sales, Marcelino Vieira, Messias Targino, Olho d’Água dos Borges, Paraná, Portalegre, Porto do Mangue, Riacho da Cruz, Riacho de Santana, São Francisco do Oeste, Severiano Melo, Taboleiro Grande, Venha-Ver e Viçosa.

Fonte: Portal JH

0 RNotícias

Sistema adutor de Macau voltará a funcionar normalmente

Nesta terça-feira (29), o funcionamento do sistema adutor de Macau será regularizado, graças ao trabalho e empenho de equipes da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), que instalarão, até a noite desta segunda-feira (28), uma bomba para melhorar o abastecimento, possibilitando que seu uso ocorra normalmente a partir desse procedimento.

Um problema técnico havia ocorrido na bomba da estação elevatória de água, ocasionando a interrupção no funcionamento do sistema adutor e provocando a suspensão no fornecimento de água para Macau e região.


Onze deputados do RN gastam R$ 34 mil de dinheiro público em restaurantes caros de Natal

Um novo levantamento feito através do Portal da Transparência da Assembleia Legislativa aponta que 11 deputados estaduais do Rio Grande do Norte gastaram, somente no primeiro semestre de 2014, R$ 34.019,12 de recursos públicos em 12 dos mais caros restaurantes da Grande Natal.

No ano passado, o valor de verbas públicas gastas em igualmente 12 restaurantes de “grife” foi de R$ 104 mil e incluía 13 dos 24 deputados da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. No levantamento mais recente, que levou em conta as despesas de janeiro a junho de 2014, os quatro que mais gastaram foram José Adécio (R$ 10.445), Tomba Farias (R$ 7.594), Getúlio Rego (R$ 5.991) e Agnelo Alves (R$ 5.080)

O dinheiro para essas “refeições de gala” vieram da chamada “verba indenizatória do exercício parlamentar”, dinheiro de todos os cidadãos que deveria auxiliar o trabalho dos parlamentares, mas que pela falta de regras é gasto com almoços, lanches ou jantares de centenas de reais ou até mais de mil reais em um único dia.


Eleitores que pediram transferência podem pegar título a partir de hoje

A partir de hoje (28), os eleitores que pediram inscrição ou transferência podem ir buscar o título de eleitor no cartório eleitoral mais próximo de sua residência. O prazo final para que a Justiça Eleitoral estivesse com essa documentação pronta para entrega terminou domingo (27).

Desde domingo, também estão disponíveis para consulta nos sites dos tribunais regionais eleitorais (TREs) os nomes das pessoas que comporão as Juntas Eleitorais. Esse órgão colegiado provisório é constituído por dois ou quatro cidadãos e um juiz de direito, que o presidirá e poderá nomear escrutinadores e auxiliares extras para os trabalhos.


RN registra 218,3 mil de assinantes banda larga fixa em junho

De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o Rio Grande do Norte fechou o mês de junho com 218.369 de assinantes de banda larga fixa.

No número de acesso em serviços no Nordeste, o estado fica atrás somente da Bahia, com 739.921, o primeiro da região, Ceará, com 487.952 e Pernambuco, com 484.888 assinantes. No total, o NE registrou no sexto mês do ano 2.680.226.

No quesito densidade, acesso por 100 domicílios, o RN é o primeiro na região com 21,16, muito a frente do segundo que é o Ceará, com 18,76 e da média registrada no Nordeste que é de 15,75.

No Brasil o número de assinantes de banda larga chegou a 23.224.734 com uma densidade de 35,53. O estado com o maior número de acessos em serviços é São Paulo 8.850.858. Já o Distrito Federal é o maior em termos de densidade com 64,51.


domingo, 27 de julho de 2014

0 Spinelli: “Henrique é favorito, mas Robinson se movimenta”

Cientista político analisa campanha para o Governo do Rio Grande do Norte e a disputa entre PMDB e PSD



Por ora a campanha eleitoral deste ano está “morna”, na visão do especialista em política do Rio Grande do Norte Antonio Spinelli. Professor do Departamento de Ciências Sociais da UFRN, ele afirma que o candidato do PMDB, Henrique Alves, até agora, é o franco favorito na disputa pelo governo do Estado, por ter reunido importantes apoios a sua proposta. Entretanto, o professor avalia: “Robinson tem se movimentado também. Não me parece que a eleição venha a ser um passeio”.

Em entrevista exclusiva ao Jornal de Hoje, Antonio Spinelli diz que a eleição mesmo só começará a pegar quando iniciar a propaganda eleitoral, em agosto. “Por enquanto, está muito morna. Ainda não pegou. O que é normal. O eleitorado costuma se ligar efetivamente quando a campanha oficial começa. Na verdade, as pessoas comuns têm muito com o que se preocupar. Geralmente quem acompanha mais nesse período inicial são os jornalistas e especialistas”, explica.

Por outro lado, segundo ele, é preciso considerar que os principais nomes na disputa pelo governo e pelo Senado, sendo, pela ordem, Henrique e Robinson Faria (PSD) disputando o governo, e Wilma de Faria (PSB) e Fátima Bezerra (PT) o Senado, são bastante conhecidos do público, o que facilita já uma tomada de posição do eleitorado.

“Como os candidatos são todos conhecidos, Henrique, Robinson menos, mas de qualquer forma conhecido, vez que foi deputado estadual por um longo tempo, presidente da Assembleia Legislativa e eleito vice-governador. E as duas candidatas ao Senado, Wilma e Fátima, também são figuras conhecidas. Isso de certa maneira facilita o posicionamento do eleitorado. Quando o eleitor não conhece o candidato, espera um pouco mais para ver o que o candidato vai propor”, diz.

EQUILÍBRIO

Quanto à corrida ao governo, Spinelli vê Henrique saindo com uma posição muito forte, por causa dos muitos apoios partidários e empresariais conquistados. “Mas, por outro lado, Robinson tem se movimentado também. Não me parece que a eleição venha a ser um passeio”, diz.

“Claro que Henrique é francamente favorito, fez costura muito ampla. E é claro que Robinson vai ter dificuldades para romper essa barreira, principalmente procurar apoios de prefeitos, de vereadores, cabos eleitorais. Mas acho que à medida que a campanha avança e os candidatos apresentem suas propostas e passam a ser mais conhecidos do público, a campanha fica mais equilibrada, embora Henrique permaneça como franco favorito. Contudo, a eleição apresenta surpresas”, lembra.

“Se Robinson mostrar incoerências de Henrique, pode desestabilizar”

Segundo o professor Antonio Spinelli, embora seja favorito, se o candidato do PSD, Robison Faria, apontar, durante a campanha, as incoerências do candidato do PMDB, poderá fazer a diferença. Entretanto, Robinson precisaria ter muita parcimônia no uso de denúncias, porque o público pode saturar.

“Henrique tem uma longa trajetória. E, ao longo dessa trajetória, foi alvo, muitas vezes, de denúncias. Não sei se o candidato Robinson vai fazer uso dessas coisas. Porque há um ponto de saturação para o público. A tática do ataque, da denúncia, funciona até certo ponto”, avalia o professor. Por outro lado, Spinelli acredita que, se Robinson conseguir apresentar uma proposta programática, ele poderá desestabilizar adversário.

“Henrique tem exercido a presidência de forma em muitos aspectos questionável. A reforma política talvez seja o exemplo mais importante. Ele prometeu publicamente e explicitamente que iria fazer (a reforma). O primeiro erro começa por aí, ‘eu vou fazer’, uma proposta personalista para algo que precisa de amplo consenso. E ele não fez. Fez alguma coisa, uma maquiagem, algumas propostas. Na verdade, ele travou a reforma política, e esse é o ponto mais vulnerável”.

“Henrique Alves pode explorar incoerência partidária de Robinson”

Quanto a Robinson, Spinelli aponta que também há incoerência. “O Robinson saiu do DEM, já esteve em vários partidos, é vice-governador da atual governadora. Ou seja, tem uma história que não tem muita coerência, nesse aspecto partidário”. Além disso, de acordo com o professor, o vice não chega a ter experiência administrativa para apresentar.

“Não se pode considerar que vice tenha experiência administrativa. Até porque ele não teve nenhum espaço no governo (Rosalba). Desde o início perdeu espaço, brigou com a governadora. Para completar, até agora não apresentou propostas, a não ser a ‘Ronda no Quarteirão’, que é uma cópia do que acontece no Ceará. Ele precisa apresentar uma proposta mais robusta”.

Sobre propostas, Spinelli aponta que Henrique está à frente do adversário até agora. “Porque a bandeira de Henrique, em favor do desenvolvimento, é muito forte. Robinson precisa contrapor a isso algo que tenha um significado simbólico grande. Acho que Henrique encontrou, o Robinson ainda não. Precisa encontrar algo que possa ser reconhecido por isso para dar força a sua campanha”.

“Wilma tem telhado de vidro, mas disputa com Fátima é equilibrada”

Para o Senado, o cientista político Antonio Spinelli vê uma disputa mais equilibrada entre a candidata do PSB, Wilma de Faria, e a candidata do PT, Fátima Bezerra. “São candidatas fortes. A ex-governadora e ex-prefeita Wilma tem realmente um telhado de vidro muito grande, uma vez que nos governos dela, particularmente o governo do Estado, vários escândalos aconteceram. Mas é o que eu disse. Isso não pode ser explorado como agenda principal da candidata que faz oposição a ela. A candidatura precisa apresentar uma agenda positiva. Fátima tem histórico como deputada estadual e federal, sempre foi muito bem votada, muito envolvida com os problemas do RN, e tem realmente realizações a apresentar”.

Na visão de Spinelli, o que beneficia Wilma é ter sido sucedida por Rosalba no comando do governo do Estado. “O governo de Rosalba é tão ruim, que faz o governo de Wilma parecer bom. E daí se dar uma certa força à candidatura dela ao Senado. Talvez desse mais força a ela como candidata ao governo. Agora, Wilma vai enfrentar uma opositora forte, com histórico de realizações e sem mancha na sua trajetória política. Eu vejo um combate mais equilibrado para o Senado”.

Fonte: OJORNALDEHOJE

0 Maria Bethânia lança o intimista 'Meus Quintais'

Gravado dois anos após a morte de sua mãe Dona Canô, disco remete à infância da cantora na cidade baiana de Santo Amaro da Purificação


por Tárik de Souza


Alçada ao sucesso nas asas pontiagudas do Carcará, em 1965, Maria Bethânia logo depôs as armas de cantora de protesto e se estabeleceu como diva dramática, arrebatadora de multidões. Foi uma das pontas do quarteto Doces Bárbaros – ao lado do irmão Caetano Veloso, de Gilberto Gil e Gal Costa – sem se engajar no credo tropicalista. E há mais de uma década deixou a órbita das grandes gravadoras, em busca de álbuns cada vez mais pessoais, sem ingerências do mercado.

Gravado dois anos após a morte de sua mãe Dona Canô, aos 105 anos, o intimista Meus Quintais, de instrumentação despojada, remete à infância da cantora na cidade baiana de Santo Amaro da Purificação. Mas não se trata de imersão saudosista. Mesmo a toada Lua Bonita (Zé do Norte/Zé Martins), da trilha do épico filme O Cangaceiro, de Lima Barreto, de 1950, ganha o acompanhamento dos chorões vanguardistas do grupo Tira Poeira.

E a grisalha Mãe Maria (Custódio Mesquita/David Nasser), sucesso de Nelson Gonçalves, de 1943, ressurge em sua voz cálida, emoldurada apenas pelo violão de Maurício Carrilho.

O samba de roda do Recôncavo cintila no inédito Candeeiro Velho (Roque Ferreira/Paulo César Pinheiro), tal como a ambiental Folia de Reis (só de Roque), escudada no acordeom de Toninho Ferragutti. No quintal universalista de Bethânia ainda cabem da Moda da Onça (Paulo Vanzolini), tangida pela viola de Paulo Dáfilin, ao enclave Uma Iara/Uma perigosa Yara, de Adriana Calcanhotto, sobre texto de Clarice Lispector, e a bossa canção Dindi (Tom Jobim/Aloysio de Oliveira).

Coisas do Arco da Velha Índia, como biografa o amigo Chico César: É corda vocal insubmissa/rabeca de uma corda/que em desacordo atiça/a aldeia contra o futuro.


0 Peça de Shakespeare leva público e crítica ao desmaio

KARINA KOVALICK
LONDRES



A última peça em cartaz no tradicional Shakespeare Globe, teatro londrino criado em homenagem ao bardo, deu o que falar. Escrita em 1590, “Titus Andronicus” mostra um lado menos conhecido de Shakespeare: além de construir personagens complexos e apaixonantes, ele também podia explorar a violência de forma que faria até Quentin Tarantino chorar.

O “Independent” fez um balanço das 51 perfomances: 100 pessoas foram embora ou desmaiaram diante das cenas mais fortes, que incluem 14 mortes, estupro e mutilação. Entre os que desmaiaram, estava a própria crítica do jornal, Holly Williams. Mesmo assim, ela não deixou de elogiar a montagem:

“Uma confissão: eu desmaiei. Não estou sozinha: o público está indo ao chão como moscas nesse revival da infame montagem de Lucy Bailey em 2006. Então eu não posso palpitar sobre o Ato III, cena ii — mas se é qualquer coisa como o restante dessa produção vigorosamente encenada, comicamente mórbida e completamente desenfreada, provavelmente foi excepcional”, escreveu.

A diretora Lucy Bailey viu de forma positiva a reação do público: “Eu acho realmente maravilhoso. As pessoas conseguiram se conectar tanto com os personagens e se emocionar que isso acabou tendo um efeito visceral”.


sábado, 26 de julho de 2014

0 Propostas para o Rio Grande do Norte - Gestão de Pessoal

Na sequência da série ‘Propostas para o Rio Grande do Norte’, com os cinco candidatos ao Governo do Rio Grande do Norte, a TRIBUNA DO NORTE aborda na edição deste sábado, 26, a gestão de recursos humanos. Pelo que se tem visto nos últimos anos, esse parece ser um terreno árido na gestão pública estadual. Com poucos investimentos na máquina administrativa, o serviço público estadual caminha a passos lentos, em termos de modernização. E o cenário não é diferente quanto se trata da qualificação dos mais de 35 mil servidores e profissionalização da gestão de pessoas.

Magnus Nascimento
Com poucos investimentos na máquina administrativa, o serviço público estadual caminha a passos lentos, em termos de modernização

Embora tenha adotado algumas ações no campo da gestão, como a realização de censos, especialmente, na Educação, e implantação de ponto eletrônico, na área da saúde, por outro, o governo Rosalba Ciarlini ainda não consegue ter o controle da assiduidade e da produtividade do servidor público estadual. Para se ter ideia, a pasta da Educação desconhece o paradeiro de, pelo menos, 340 servidores.

Além disso, a máquina tem problemas com déficit de recursos humanos. Somente na pasta da Saúde, seriam necessários mais dois mil servidores. Em uníssono, os sindicalistas afirmam que o funcionalismo público quer, entre outras coisas: capacidade de atendimento com qualidade; evolução na carreira; incorporação de novas tecnologias no serviço público, concurso público e salário decente.

O governo contra-argumenta apontando os limites comprometidos da Lei de Responsabilidade Fiscal. No primeiro quadrimestre deste ano, o Governo ficou menos de 1% de infringir o limite máximo imposto na LRF com despesa de pessoal. No caso do executivo estadual, o limite prudencial é de 46,5% e o limite legal 49% da receita. As despesas com pessoal consomem 48,91% da receita líquida.

Esse comprometimento - alega o governo - gera dificuldades para convocação de aprovados em concursos e implantação implantação integral dos Planos de Cargos, Carreira e Remuneração, aprovados ainda em 2010, e para os quais já existe decisão judicial que obriga o governo a pagar os 60% referentes aos efeitos financeiros dos PCCRs.

Diante dessa realidade, a TN perguntou a cada um dos candidatos “Que metas o candidato tem para a gestão de pessoas e implantação dos Planos de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCRs) pendentes? Conheça a proposta de cada deles.


Araken Farias - PSL

Vamos começar nossa gestão de pessoal fazendo uma ampla reforma administrativa no funcionalismo público, porque hoje enfrentamos duas grandes dificuldades: uma máquina pública muito pesada e ineficiente, que deixa servidores insatisfeitos pelos baixos salários e falta de progressão na carreira. Pretendemos reduzir 70% dos cargos comissionados, para ter recursos suficientes para a realização de concursos públicos e a convocação dos aprovados nos últimos certames. Isso permitirá que tenhamos profissionais mais preparados para o trabalho técnico e acabará com as indicações políticas que tanto prejudicam a gestão. A reforma administrativa também vai permitir a reforma salarial, que melhorará o sistema de carreiras e condições de trabalho. Vamos ainda criar o plano de carreira dos policiais militares. Além do aspecto salarial, queremos chamar o servidor para junto da gestão, criar fóruns de debate permanente e contar com a ajuda deles para fiscalizar a administração e evitar a corrupção. Vamos também firmar o pacto pela educação e pela saúde, prioritariamente, para que o funcionário assuma sua importância nessa virada que o Estado precisa e haja menos greves e mais motivação para o trabalho.


Henrique Eduardo Alves - Pmdb

É ilusão pensar em implantar mudanças e melhorias na gestão pública se o servidor não estiver engajado nesse propósito. É ilusão, também, pensar que se pode contar com o engajamento do servidor sem que antes seja firmado um pacto, baseado no reconhecimento de sua importância, fundamental para o bom funcionamento da máquina governamental, e na fixação de um sistema de recompensa pelos resultados alcançados na busca dessas melhorias. Assim, meus planos em relação ao servidor começam pelas melhorias das suas condições de trabalho. Isso implica em um programa permanente de qualificação e na fixação de uma política para a retenção de competências, estimulando a implantação de sistemas de avaliação por mérito e de responsabilização dos dirigentes por metas e resultados. Vamos regulamentar a contratualização de metas e resultados de desempenho e a aplicação de recursos orçamentários, tendo como contrapartida a concessão de autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos. Vamos quebrar o velho paradigma que identifica no serviço público a ineficiência, o desperdício e a falta de cuidado com a gestão de recursos financeiros. Vamos aprimorar a sistemática de negociação coletiva, criando um fórum permanente, que assegure transparência e responsabilidade.


Robério Paulino - PSOL

A gestão deve ser baseada em princípios como eficiência e agilidade na prestação de serviços à população; valorização salarial; qualificação intensiva e com recompensas dos servidores de carreira; profissionalização do serviço público; introdução de avaliações de desempenho para promoção, sem viés político ou perseguição e redução drástica dos cargos comissionados, para evitar o loteamento da máquina entre os partidos. Todo acesso à máquina deve ocorrer por concursos públicos. Para democratizar a gestão, muitas vezes, feita de forma autoritária e por indicação política, queremos Eleições Diretas para diretores das unidades e a instituição de Conselhos Gestores por setor, entre servidores, usuários e a administração. Vamos instituir data-base por categoria e criar uma Mesa de Negociação Permanente com os sindicatos, uma forma de evitar as greves constantes. Em relação aos Planos de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCRs), que exigiu muita luta dos servidores e que os governos vêm protelando, devem ser aplicados de imediato, pois já existem decisões judiciais determinando sua implantação em 2014. Caso não o sejam um governo do PSOL vai chamar já no início do mandato as categorias da Administração Direta e Indireta para discutir e implantar, já no primeiro ano, os PCCRs pendentes.


Robinson Faria - PSD

O resgate do papel dos servidores públicos como cidadãos remunerados pela população, que devem prestar serviços de qualidade aos demais cidadãos, tem como alicerce a inclusão do Servidor como partícipe do processo de gestão pública, através do binômio reconhecimento e recompensa. Dentro dessa perspectiva está a recuperação do papel dos servidores públicos, instituindo e/ou aperfeiçoando uma política relativa aos servidores e garantindo o investimento contínuo na sua capacitação, através da Escola de Governo. É importante ressaltar que a ampliação dos direitos e das políticas públicas exige, para seu pleno sucesso, um funcionalismo tecnicamente competente, motivado e principalmente comprometido com sua missão cidadã. Nesse ponto, no nosso governo, os servidores públicos do Estado receberão valorização e isonomia entre os que exercem atribuições similares, respeitadas as carreiras próprias e os níveis funcionais. Sobre os PCCRs, uma conquista dos servidores, deve ser respeitado. Enquanto presidente da Assembleia Legislativa busquei sempre a valorização dos servidores e o mesmo farei chegando ao governo.


Simone Dutra - PSTU

A terceirização é uma chaga no serviço público. Os funcionários destas empresas recebem péssimos salários, têm direitos desrespeitados e, para elas, são descartáveis. Todos os candidatos prometem reduzir a terceirização, fazer concurso e cumprir os planos. Depois, usam a Lei de Responsabilidade Fiscal para manter o funcionalismo no sufoco e contratar empresas ‘amigas’. Em 10 dos últimos 11 anos, o estado superou o limite prudencial. E os servidores pagaram a conta. Mas os governos ignoram a LRF quando é para encaixar aliados. Rosalba achou dinheiro para aumentar o total de comissionados em 58%, ao custo de R$ 1,2 milhão/mês a mais. A terceirização é irmã da corrupção, como mostrou a operação Hígia, que condenou o filho da então governadora Wilma de Faria por desvio de verba em contratos na saúde. Rosalba aumentou a terceirização em 20%, ao custo de R$ 800 milhões por ano. Quase a metade é na Saúde, que ainda precisa de 2 mil profissionais, mesmo após as convocações recentes. Por isso, a primeira medida será fazer concursos para garantir os direitos que a população exigiu nas ruas em 2013. Vamos garantir Planos de Cargos discutidos com as categorias e acabar com a terceirização. Os terceirizados com dois anos no Estado serão absorvidos, com requalificação e direitos dos concursados.

Fonte: Tribuna do Norte

sexta-feira, 25 de julho de 2014

0 Mortes "matadas" assombram o RN

 Essa semana o RN ultrapassou a milésima morte violenta.  Mossoró alcançou a marca de 100 e Areia Branca 15

A milésima morte intencional aconteceu depois de uma perseguição policial que começou em Pirangi de Dentro, Parnamirim, e terminou em Taborda, São José de Mipibu.

“Desde 2011 que eu venho falando isso. O Governo não fez nenhum investimento na parte investigativa e pericial da nossa polícia. Quando não se leva o criminoso para a justiça, ele é preso e solto. Ele volta a delinquir. Quando ele volta para as ruas, ele sente essa sensação de impunidade. Ele vem com mais força ainda e contra até as pessoas que representam autoridade”, destacou Ivênio Hermes.

Com a impunidade no RN, o Estado acaba se tornando um atrativo para criminosos de outras regiões. “Se um Estado vizinho nosso, como a Paraíba, por exemplo, está investindo em policiamento, eles percebem que lá a condição para cometer crime está complicada. Então eles migram para o Estado onde as facilidades são maiores, que é o nosso caso. Então nos tornamos um pólo atrativo para os criminoso”, frisou Ivênio, que ainda destacou a questão social como outro fator para o aumento da violência.

Individuo morreu em confronto com Policiais da Ronda Ostensiva Com Apoio de Motocicletas, Rocam, na zona rural de Mossoró. O confronto aconteceu no Sitio Hipólito II, localizado as margens da BR 304, cerca de 30 Km de Mossoró em direção a Natal.

 “Não existiu uma política pública nos últimos seis anos para colocar os jovens no primeiro emprego. Não houve aquela busca de retirar o delinquente juvenil da criminalidade e o colocasse em uma situação de que ele pudesse ter alguma recompensa. Com isso ele volta a delinquir. E o jovem que está fora do primeiro emprego, mas que sofre forte influência da criminalidade do bairro, ele vai entrar no mundo do crime, pois ele encontra facilidade de obter aquelas coisas que ele encontra todos os dias na mídia, que é a questão do consumo”.

Como solução imediata para tentar diminuir os números da violência, o especialista em segurança sugere operações “curtas” nos locais com maiores índices de criminalidade. “Esse estudo que eu faço, eu trago os locais onde as mortes acontecem, o tipo de crime entre outras coisas. Quando fazemos isso, criamos a mancha criminal. Então o que deveria ser feito é o Governo pegar efetivo do policiamento integrado, não pode ser só PM e nem somente Polícia Civil, e deslocar para aquela região onde está acontecendo mais crimes. Fazer operações curtas, não longas. Ir um dia na semana ou duas vezes e fazer a abordagem na região. Pois se tivermos uma operação longa, os criminosos, que se comunicam, deixam de ir para aquela região onde está tendo policiamento e partem para outras. Fazendo operações curtas, o Governo poderia juntar esforços e ir em cada bairro”.


Joelton Ferreira da Silva, 40 anos de idade, era taxista e fazia linha para Mossoró. O mesmo foi surpreendido no início da noite do ontem por dois elementos que chegaram de moto e efetuaram vários disparos. "Corin" como era conhecido não resistiu e veio a óbito na praia de Upanema, Loteamento Santa Amália em Areia Branca, local do homicídio. 
Ivênio ainda lembrou da importância de se aumentar o efetivo do policiamento do Rio Grande do Norte. “Hoje o nosso efetivo policial não atende a demanda e nem mais a Lei de Responsabilidade que consta no programa Brasil Mais Seguro. É importante chamar as pessoas que foram aprovadas nos concursos para completar o quadro. É importante fazer outros concursos e também fazer o novo treinamento com o atual efetivo, pois os policiais precisam ficar mais preparados para o combate. Em várias operações, ou os policiais são baleados, ou o bandido morre, ou então o policial fica marcado pelos bandidos. É preciso treinar esse policial para tentar evitar o confronto”. Declarações foram concedidas ao O JORNAL DE HOJE.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

0 IDH do Brasil melhora e supera AL, mas fica em 79º em ranking mundial

O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do Brasil subiu e superou a média da América Latina e Caribe, mas o país ainda ocupa o 79º lugar no ranking mundial com 187 países. O índice brasileiro é 0,744 -- a média da região é de 0,74 e a média mundial ficou em 0,702.

Os dados foram divulgados em relatório do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) nesta quinta-feira (24) com base em números referentes ao ano de 2013. A escala do IDH vai de 0 a 1 -- quanto mais próximo de 1, melhor o desempenho do país.

Com esse índice, o Brasil está no grupo de países com desenvolvimento humano alto -- existem ainda faixas para "muito alto", "médio" e "baixo" -- e ocupa a segunda posição na lista dos Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Com índice de 0,778, a Rússia ocupa a 54ª posição no ranking e, no grupo, a Índia tem o menor IDH, com 0,586, e está no 135º lugar.

Para se ter uma ideia, o IDH mais alto é o da Noruega (0,944) pelo quinto ano consecutivo, e o pior desempenho de desenvolvimento humano é do Níger (0,337). Dois países apresentam o mesmo IDH que o Brasil: Geórgia (país que fica entre a Europa e a Ásia) e por Granada (América Central).

Conforme o documento do Pnud, a expectativa de vida dos brasileiros é de 73,9 anos; a média de escolaridade entre os adultos é de 7,2 anos; a expectativa de tempo de estudo é 15,2 anos; e a renda nacional per capita anual é de US$ 14.275 (cerca de R$ 31.697 com o câmbio atual).


Muito a ser feito

Para o representante do Pnud no Brasil Jorge Chediek, o Brasil tem apresentado uma melhora "consistente em relação a mudanças estruturais". Entre os itens que contribuíram para esse avanço, ele cita "a renda subindo, o resultado de ações políticas, a restauração da democracia, a estabilidade macroeconômica, a criação do SUS e a luta pela expansão da educação, com a universalização".

Ele observa, porém, que ainda há muito a ser feito no país. "O Brasil é muito desigual ainda, mesmo que a desigualdade tenha sido reduzida nos últimos anos, por causa da criação de empregos." Neste ano, houve mudança de metodologia e o Pnud atualizou todos os dados da série histórica, desde 1980. Assim, o IDH do Brasil foi 0,742 no ano passado. Desde 2008, o país caiu quatro posições.

O relatório deste ano mostra que 38 países subiram no ranking, 35 caíram e 114 mantiveram suas posições. Na região que compreende América Latina e Caribe, houve cinco países que melhoraram seu desempenho; nove pioraram e 19 ficaram na mesma colocação.



Elogios ao Bolsa Família

O relatório do Pnud de 2014 propõe a discussão sobre a evolução e a sustentabilidade do desenvolvimento humano alcançado pelos países até aqui e nos próximos anos, reduzindo as vulnerabilidades do indivíduo e construindo a resiliência, isto é, a capacidade da população de se adaptar às crises.

Ao defender medidas para conseguir evoluir e garantir o desenvolvimento humano, o relatório destaca o programa federal Bolsa Família como um bom exemplo de política pública de curto prazo.

Para o Pnud, o programa do governo federal, que completou dez anos no ano passado, consegue fazer distribuição de renda de forma rápida e eficaz em momentos de crise enquanto a infraestrutura social necessária ainda não estiver disponível. Segundo o relatório, o recebimento de recursos propicia a manutenção do desenvolvimento humano alcançado pela população mais vulnerável.

Isto porque, quando uma família é constantemente submetida a situações adversas, como uma crise econômica ou aumento de preços, pode surgir uma situação de vulnerabilidade, em que crianças podem ficar desnutridas ou serem retiradas da escola para trabalhar, por exemplo. Com a transferência de renda, fica mais possível garantir a nutrição e a escolaridade.

"Parte do sucesso desses programas ocorre porque eles são projetados para proteger capacidades do indivíduo. Além disso, eles podem ser rapidamente ampliados para mitigar as consequências ruins de uma nova crise de curto prazo, como aconteceu com o aumento súbito do preço dos alimentos, como ocorreu no Brasil após a crise de 2008", defende trecho do relatório.

"Esses programas são o piso [base mínima] de proteção social que a sociedade deve ter para promover a resiliência. E, para diminuir a desigualdade, a solução não é reduzir os programas sociais, mas melhorar a qualidade deles", explica Chediek, do Pnud.

Sueli Dumont, de Jaboatão dos Guararapes (PE), é beneficiária do Bolsa Família; programa federal foi elogiado no relatório do Pnud sobre IDH

Índices complementares

O Pnud também tem, desde 2010, indicadores complementares que explicam o desenvolvimento humano nos países. Mas não é possível fazer uma comparação histórica ainda, segundo o órgão.

De acordo com o relatório, o IDH ajustado à desigualdade brasileiro é 0,542. Isto significa que o Brasil cairia 16 posições no ranking – em um grupo de 145 países – porque este indicador considera em seu cálculo as disparidades na população. O Pnud ressalta que a desigualdade no país ainda é grande.

No indicador de desigualdade de gênero, o Brasil ocupa a 85ª posição de um total de 149 países. Seu índice é 0,441 e ficou abaixo da média da América Latina e Caribe, que é 0,416.


O Brasil apresentou ainda uma taxa de 0,012 no indicador de pobreza multidimensional. O relatório de 2014 possui estimativas para 91 países.

Fonte: UOL
 

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